QUEM MUITO SE JUSTIFICA... PERDE TEMPO!
Nem tudo depende de justificativas. Certas coisas nascem prontas e justificadas. Porém, elas – as justificativas – vivem se procurando, gostam de dar satisfação e, para os casos justificados, escolhem-se por conveniência.
Não é preciso explicar. Desnecessário. As razões são tão óbvias que só o autor do fato - com medo da culpa - finge não enxergar. Mesmo os que recriminam compreendem, embora não admitam: melhor não correr o risco de expor os próprios pecados.
Se não é aceitável agir fora dos padrões, por que o pensamento fica em silêncio? Porque o que se autojustifica não atormenta e o que os olhos invejosos condenam, a consciência absolve.
Mas a culpa é abusada, dispensa convite e ilude a razão. Como não há espaço para dúvidas – pois justificado está -, se a razão fraquejar, dane-se! Ela que vá passear com a culpa!
Contudo, se o medo impedir, resta deixar para lá...
Mas não passa, fica pendente. E pendência não descansa: uma hora vira urgência. E urgência é urgência, oras! Tem prioridade. Atropela a culpa, ignora a razão e ENCORAJA. O que era calmo se agita. Afoba o justificável. Aí não justifica...
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