A CARÊNCIA NOSSA DE CADA DIA

Quem não tem lá a sua carência que atire a primeira pedra! Quem nunca procurou um ombro amigo e encontrou em um desconhecido uma palavra de alento? Quem nunca teve seu momento de “ninguém me ama, ninguém me quer”? Quem nunca?

O grande problema da carência é perder a noção de que se está carente e se apaixonar pelo padeiro só porque ele te deu “bom dia”. A carência faz parte da vida, no entanto aprender a administrá-la é questão de sobrevivência. Não existem “tábuas de salvação”. Pessoas carentes atraem oportunistas e repelem possíveis pretendentes.

É possível ser feliz sozinho. É muito mais do que razoável que se goste da própria companhia. E é fundamental saber que para estar bem com outra pessoa é preciso, antes, estar feliz consigo mesmo.

Noutro dia li o seguinte: “Ninguém é obrigado a gostar de ninguém, mas todo mundo deveria, pelo menos, gostar de si mesmo”. É isso aí! Autoestima. Antes de dizer que ama, pergunte-se: “Eu me amo?” O que eu tenho visto por aí é “eu te amo” de mais para “eu me amo” de menos.

Quando nos amamos, impomos limites e, convenhamos, limites são fundamentais. Concordar com tudo que o outro diz, evitar desentendimentos a qualquer preço, não ter opinião própria e fazer o impossível para agradar a outra pessoa não são sinais de amor, mas de subserviência, insegurança e CARÊNCIA.

Por isso, trate-se como prioridade. Ame-se. Reserve um tempo para descobrir tudo o que você tem de bom para oferecer e tudo o que você merece que lhe ofereçam. Um pouquinho de egoísmo não faz mal a ninguém, principalmente quando o assunto é VOCÊ.

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