MINHA INDEPENDÊNCIA


Domingo último, tive o prazer de conhecer melhor uma amiga, uma pessoa simples, mas sua simplicidade nos contagia, de poucas palavras, de gestos calmos, um doce de ser humano. Claro que estou falando do lado bom da minha amiga, espero nem de longe conhecer seu lado mau, porque verdade seja dita todos nós temos.
No vai e vem da conversa falamos sobre os sonhos, desejos, do futuro próximo, das conquistas até aqui e do que ela espera da vida. Na sua simplicidade foi categórica em afirmar que busca da vida nada mais além que sua independência, quer poder ter sua própria casa, simples, seu canto e viver momentos felizes com sua filha atualmente com 14 anos.
Quando falou de felicidade fiquei sabendo que assim como eu ela pensa que a felicidade não existe, explico, temos o conceito firmado que a felicidade é de fato pequenos momentos felizes e isolados, logo, o que de fato temos e vivemos são momentos felizes e não a felicidade. Com o decorrer da conversa minha amiga que já detinha minha admiração conquistou ainda mais meu respeito, minha consideração, apesar da idade mediana sabe o que quer, como quer e por que quer, gostei muito de conversar com ela, foi o tipo de conversa mais que agradável, foi daqueles momentos felizes e que certamente tentaremos repetir.
No adiantado da conversa consegui ouvir da minha amiga o que ela de fato busca nessa vida, e qual seria sua pretensão para o fim da mesma. Ela mais uma vez, embora repetindo com sua simplicidade disse: não tenho grandes desejos, de riqueza, palácios, nada disso, quero apenas ter minha independência, independência no sentido literal da palavra, ser livre como sou, e ter uma pequena casa, onde possa viver com alegria com minha filha. Nossa aquilo reiterou meu conceito sobre sua pessoa, pude observar que minha amiga está despida de qualquer ganância, de vontades absurdas, tipo aquelas pessoas que querem tudo pra si e o diabo que carregue os outros.
Após algumas horas de conversa decidimos ir pra casa, cada um pra sua para que não paire nenhuma dúvida. Durante o percurso eu remoía em meus pensamentos suas palavras, e não pude deixar de recordar da dona Elita, uma sábia senhora que costuma dizer que precisamos de tão pouco pra vivermos e sempre metemos os pés pelas mãos querendo o mundo inteiro. Feliz pela conversa que tive com minha amiga, já que o seu desejo é bem possível de se realizar, pois como profissional da educação física, trabalhando atualmente como personal daqueles que precisam perder peso, nos quais eu me incluo, seu desejo está perto, próximo, palpável, já que sua ideia de melhorar financeiramente não é tão caro e, melhor, o que não vai faltar é gordinho querendo ficar magrinho.
Como mais experiente na vida e por conhecer um pouco os caminhos financeiros vou ajudar minha amiga, farei de tudo para vê-la feliz, e com um detalhe, não quero nada em troca, pra mim basta sua amizade o que já será muito, buscarei uma forma de viabilizar sua ideia e colocar em prática seu projeto, afinal de contas bom será ser lembrado por uma boa ação, e quando estiver no alto da sua independência minha amiga poderá ser grata e passar essa corrente, copiando a do filme: “a corrente do bem”.
Agora eu pergunto, e a sua independência? Já conseguiu? Tá próxima? Ainda não? É simples? Complexa? Seus planos, já os traçou? Comente, participe deste texto, quero saber assim como muitos também. Ah quer saber sobre os meus? Eu já os realizei, todos eles, agora vivo para fazer os outros felizes e, quando posso, ajudo pessoas a viverem momentos felizes, mesmo não sendo reconhecido, mesmo sendo de forma vil e covarde traído, porque sei que Deus sempre dará a César o que é de César.