DESFECHO DO MAU CARÁTER.
Se vires em alguma província opressão de pobres, e a perversão violenta do direito e da justiça, não te maravilhes de semelhante caso. Pois quem está altamente colocado tem superior que o vigia; e há mais altos ainda sobre eles.
Esse padrão, sempre fustigado e hoje conhecido de forma gigantesca pela comunicação alargada, não é ficção ou teatro imaginoso de personagens ausentes.
Busque-se olhar, como se diz popularmente, com olhos de ver, e tentar subsumir as ocorrências destinadas aos opressores e violadores dos direitos básicos universais. As alturas fomentadas pela cobiça, de poder e dominação, não têm bom desfecho. Marca a história a morte de Mussolini de cabeça para baixo com o rosto escarrado por todos, Sadan Hussein com o fim conhecido, como nos países árabes outros de recente memória, e descortinem, também, mesmo os que morreram com menos martírio, mas sitiados pelo que fizeram.
As escalas variadas de quem obrou o mal na vida, em grande proporção ou ainda apequenadamente em seu círculo familiar e social, e martelam consciências, pagam preço alto que abre o vestíbulo do retorno da dívida perene, que não se exaure antes de paga. Nada ocorre em vão.