SEM FREIOS.
Viver nossas vidas é o bastante, que nelas haja o sonho, as loucuras se dão prazer e não molestam a consciência, mas antes de tudo estar em paz com nós mesmos, por hoje e sempre. Não podemos ir além do que nos foi destinado, e reeducar princípios fortalecidos no tempo intimidam o plano da formação estruturada sem sectarismos.
Soltar amarras tradicionais pode levar ao surpreendente desfecho de reviver a amargura sofrida, acendendo a mágoa já descolorida. Viver alturas sonhadas sem freios, afastar padrões conquistados, eleger a aventura descompromissada como meta principal, distante do que se aprendeu empiricamente, é naufragar em mar revolto onde o naufrágio da vontade, perdida nas ondas do desejo, pode se avizinhar.
Não se entrega a tradição e a vivência por esmolas do agora intenso que pode trazer a hecatombe para o resto da vida.