Caí no conto do vigário

Parei na esquina, esperando o sinal verde para pedestres, quando ouvi a conversa de um rapaz de aproximadamente uns trinta anos, conversando com um jovem casal, oferecendo um aparelho de DVD, por preço abaixo do mercado. O sinal ficou verde para transeuntes e atravessei a rua. Alguns dias depois, encontrei o mesmo rapaz nas imediações e perguntei, como faria para adquirir um aparelho de DVD com custo mais baixo. Ele disse, que um amigo, trazia do Paraguai. Fiquei interessado e perguntei como faria para adquiri-lo. Temos que ir até ele, respondeu... Passei no banco, tirei parte das minhas economias e fomos caminhando até a rua Barata Ribeiro, em Copacabana - RJ. Posto dois. Pegamos um ônibus e descemos na rua Siqueira Campos. Subimos a pé até um Shopping que fica perto do túnel velho que liga Copacabana a Botafogo. No meio do caminho, comecei a perceber que aquela língua que não cabia na boca, era 171, pensei em desistir, mas queria saber até onde ele (o safado), iria chegar...Chegamos ao Shopping, que conheço como a palma das minhas mãos. Encostei o corpo num carro estacionado enquanto ele ia pegar o aparelho. Entre idas e vindas, mandava que eu esperasse...Finalmente disse-me: Tens que me entregar o dinheiro, para trazer o aparelho. ( (paguei pra ver!)Acabei entregando...o pagamento proposto. Fiquei alguns minutos esperando, e foi quando lembrei-me que o Shopping tinha saída para a rua Figueiredo de Magalhães. Foi o que o safado fez com meu dinheiro no bolso, rindo e faceiro por ter conseguido enrolar mais uma vítima. Voltei andando para casa com mais uma lição de vida e com vontade de bater a cabeça na parede esbravejando...BURRO...BURRO...BURRO...

Tony Bahi@.
 
Rio de Janeiro, muitos anos atrás. 











Tony Bahia
Enviado por Tony Bahia em 29/05/2013
Reeditado em 29/05/2013
Código do texto: T4314786
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