CALAMIDADE HUMANA.

Vagam pelo mundo pessoas de total inversão do que seja padrão normal, e nada percebem. Caminham por vielas escuras achando que o sol brilha sobre suas cabeças. Nada entendem das trocas do sentimento. Indiferentes, são tocados em suas percepções quando a indiferença lhes é destinada. Mas é tarde para recuperar as emoções sadias do convívio que estimula a humanidade. Nada conhecem do ser humano, pois nem a si mesmos conhecem.Nem com esforço abrem janelas e portas para entrada do sol em suas almas. São os pregoeiros das sombras.

A vida não é caminho escuso que se esvai na recusa de doar amor. O amor não nasce só do encontro entre homem e mulher, pais e filhos, amigos, mas de todo polo concentrador de afinidades.

O mundo perde consistência e se torna anfiteatro de enfrentamentos por estar infestado dessas personalidades. Toda a negatividade se implanta e se instala nesses seres avessos ao que seja construtivo na esfera pessoal, familial, de amizade e todas as possíveis aproximações, de ordem natural ou não.

São os ETS da face do planeta, não vieram proclamar ou semear amor, vieram mostrar a desordem interior do ser humano.

É preciso identificá-los, e como é impossível a recuperação dessas pessoas, se estão próximas, delas se afastar é impositivo. Não devemos deixar que o azedo dessas cavernas do espírito se avizinhem. A vida nada propicia de alegria ao lado da maldade aparente ou não, por vezes escondida, nem sempre, que passeia e viaja a viagem do horror nestas hediondas cabeças onde mora a calamidade humana. O "Inferno de Dante Alighieri" as conhece bem.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 26/05/2013
Reeditado em 26/05/2013
Código do texto: T4309812
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