Canalhas estão sempre presentes
O mundo tem conhecido, ao longo dos tempos, uma série de homens que passam destruindo tudo e todos.
Não tenho intenção de fazer história, e muito menos a capacidade para tal fato. Sou apenas um observador atento.
Como surgem estes símbolos do mal, geralmente deificados pelo povo? Não é muito difícil a resposta, embora sempre incompleta. O momento em que passa determinado povo é propício ao aparecimento deste tipo canalha. Ao fundo, o espírito de símbolos guerreiros escondem a revolta do povo, que procura solução em verdadeiros falsários e oportunistas espertos.
Todo canalha tem a sua hora e a sua vez. Ele não surge do nada, mas de situações quase sempre esperançosas de grande melhoria. Quem não conhece os nomes de Júlio César, Napoleão Bonaparte, Adolf Hitler, Mussolini, Stálin e tantos outros? Que foram estes homens? Todos símbolos do mal, da crueldade, da tirania e, sobretudo, da vaidade. Mas, por incrível que pareça, todos gozaram de grande prestígio da massa, no tempo em que se encontravam no poder. Alguns são idolatrados até hoje, como Napoleão. O corso matou grande parte da juventude francesa, dilapidou o Tesouro e é ainda reverenciado por muitos franceses como herói nacional.
Passando para tempos mais recentes, os exemplos também se multiplicam. Castro tomou o poder em Cuba heroicamente, mas o sonho tomou a sua mente e ele não admite outro em seu lugar, até hoje. Tem seus seguidores. O cretino Hugo Chávez, inculto e idiota como o seu parceiro nacional Luiz Inácio, licitamente assumiram o maldito poder que corrompe as mentes. Ambos, convém lembrar, contam com o apoio de grande parte da população. Este fato nada significa. Enquanto mantinha Auschwitz em plena matança, Hitler também era admirado pelo povo alemão. O mito Stálin está ressurgindo na Rússia com força espantosa, atemorizando o presidente Vladimir Putin, antigo diretor-geral da KGB, o serviço secreto do mundo comunista. Nem mesmo o coronel Putin está conseguindo sufocar com facilidade um movimento que quer recolocar o sangue e a maldade no poder russo.
Os canalhas, ao que tudo indica, têm a sua hora e sua vez.