COMEMORE O DIA DA MORTE DE JESUS CRISTO

É o dia 14 de Nisã do ano 33 da E.C. Já se pôs o sol. Em uma casa dum humilde judeu, na sala de jantar estão 13 homens comendo a Páscoa, ou seja: Cordeiro assado, pão ázimo, ervas amargas e bebendo vinho tinto. Quase no final da refeição um deles de nome Jesus, manda um sair dizendo-lhe: "O que tens a fazer, faze-o mais depressa". Em seguida dá um pedaço de pão a cada um dos que ficaram e fala: "Tomai, comei, isto significa meu corpo que será dado em vosso benefício". Após o pão passa um copo de vinho e diz: "Bebei dele todos vós, ele significa meu sangue que será derramado em benefício de muitos. Fazei isto em memória de mim" Portanto cada ano o cristão deve comemorar isso nessa data. Este ano o dia 14 de Nisã cai dia 29 de Março após o pôr do sol.(É a noite da lua cheia) Nessa noite faz precisamente 1.977 anos que Jesus instituiu o memorial da sua morte. Atualmente comemora-se o dia de tudo: da mãe, do pai, da mulher, do poeta, da secretária etc., mas infelizmente o dia mais importante para a humanidade: O DIA DA MORTE DE CRISTO, não se comemora. As igrejas da cristandade fazem um trêmulo ritual cada dia, semana ou mês, mas não foi isso que Jesus mandou fazer.

Assim como a páscoa era o Memorial da libertação dos judeus da escravidão do Egito, assim nesse dia 14 de Nisã, Jesus instituiu o Memorial da sua morte, que significa uma libertação muito mais importante.

O dia judaico ia do pôr do sol ao pôr do sol. Primeiro Jesus celebrou a páscoa, conforme mandava a Lei de Moisés, depois mandou Judas Iscariotes sair e logo instituiu a Ceia ou Refeição Noturna do Senhor. Algumas horas depois foi traído, preso, julgado, condenado e executado num madeiro de tortura. (Atos 10:39) Isso foi uma morte sacrificial que tem um grande significado para a humanidade. Assim como o cordeiro era sacrificado na páscoa judaica, assim o Cordeiro de Deus Jesus Cristo tinha de ser sacrificado.(João 1:29) Foi referindo-se ao seu sacrifício que ele mandou: "Fazei isto em memória de mim". Tanto mais que essa morte sacrificial significa para a humanidade, descendente do pecador Adão, a libertação do pecado e da morte.

Por essa razão todo o ano a partir da páscoa do ano 34 E.C. os verdadeiros discípulos de Jesus devem comemorar o Memorial da Morte do seu Mestre.

A pergunta agora é: No primeiro século os cristãos celebravam a Refeição Noturna do senhor cada ano? A resposta é: Sim.

Vinte e dois anos mais tarde, no ano 55, tal Comemoração estava-se deteriorando, em algumas comunidades cristãs estava faltando o respeito e o apreço pelo mandamento do Senhor. Sobretudo em Corinto na Grécia, a situação era triste, por isso o apóstolo Paulo na sua primeira carta, admoestou severamente aqueles cristãos tíbios. A partir do versículo 20 o capitulo 11 de 1 Coríntios Paulo mostra a importância de tal comemoração e diz no versículo 27: Conseqüentemente quem comer o pão ou beber o copo do Senhor indignamente será culpado com respeito ao corpo e ao sangue do Senhor.

Pense bem, se o simples fato de na reunião para a comemoração não haver respeito e Paulo falou deste modo, já imaginou como o Filho de Deus se deve sentir quando a maior parte da humanidade nem sequer se lembra do dia em que ele foi sacrificado para o nosso benefício.

Que ingratos nós somos!!!

Já que as igrejas da cristandade que se intitulam igrejas de Cristo, não comemoram tal data, nós podemos fazê-lo. Na noite do dia 9 de abril de 2009, no canto da nossa casa abramos a nossa Bíblia e leiamos os capítulos finais dos quatro evangelhos. (No de João pode ler logo a partir do capítulo 14) Após a leitura, meditemos em tudo o que Jesus sofreu a nosso favor e em oração agradeçamos ao Pai de Jesus, O ALTÍSSIMO DEUS, todo este arranjo para nossa Salvação.

Este ano em dois de abril, após o pôr do Sol, não esqueça de comemorar O DIA DA MORTE DE CRISTO.

Se no ano que vem desejar fazer o mesmo, é simples: Da lua nova mais próxima do dia 21 de março, você conta quatorze dias, esse é o 14 de Nisã, a noite da lua cheia.

O importante é nunca esquecer de agradecer ao PAI e ao Filho tudo o que fizeram e fazem por nós.