***
Saindo do trabalho, Paulo mais uma vez resolveu parar no restaurante habitual.
Foi surpreendido quando notou a presença de Liliane.
Havia mais de três anos que não a via.
Ela optou por se afastar sem um desentendimento, sem nenhum motivo aparente.
Num instante bastante angustiado, Paulo contou também com a frieza dela e enfrentou as amarguras literalmente só.
Agora ela estava ali.
Ela não estava só. Paulo reconheceu o acompanhante, o eterno ex.
Como entender aquela relação?
Várias vezes ela dissera que ele era apenas um amigo, uma espécie de parente.
Por que não assumir a união?
Paulo ficou na outra parte do restaurante.
Folheou rápido um livrinho enquanto aguardava o pedido.
De repente olhou para a mesa de Liliane.
Ela o saudou e veio até sua direção.
A bela morena lhe estendeu a mão.
Conversaram algumas bobagens.
Após uns dois minutos, ela retornou para a mesa.
Paulo finalizou o seu lanche e saiu sem falar com Liliane.
Depois desse período de afastamento, encontrá-la ali, com Lucas, sinalizava que não existia resquício algum da história deles.
Paulo concluiu:
“Pensar em Liliane, no que viveram, era uma tremenda estupidez.”
***
Liliane, aceitando a proposta de Lucas, parou no restaurante.
Ele pediu duas latinhas de cerveja, a moça topou.
Qualquer coisa servia.
Liliane estava se sentindo péssima.
Decidiu acompanhar Lucas numa entrevista de emprego.
O desânimo que afligia sua alma era imenso.
Para definir bem o estado emocional dela, podemos dizer que Liliane alcançou, naquele dia, o fundo do poço.
As cores da vida sumiram, qualquer alegria seria impossível ou somente possível na mente fértil dos poetas, tolos e sonhadores.
Percebendo a vida de forma tão pesada, ela olhou e viu, na entrada, Paulo.
Ah! Paulo estava tão atraente, tão sedutor!
Com o seu jeito tímido, o rapaz ainda mexia demais com Liliane.
Ele veio andando, porém escolheu a outra parte das mesas.
“Ele não me viu ou fingiu não ver?”
Liliane percebeu que aquele reencontro deixava notório um romance com Lucas.
Paulo vê-la ao lado do ex que tanto os perturbou no passado, não permitia dúvida alguma relativa ao assunto.
Inquieta, tocando o copo com os dedos, Liliane olhou para a mesa de Paulo.
Decidiu ir cumprimentá-lo.
Estendeu as mãos e experimentou uma emoção gostosa quando sentiu a pele do ex-namorado.
Fez uma ou duas perguntas sem nenhuma importância.
“Foi bom te ver!”
Assim encerrou o rápido diálogo.
Ficou observando Paulo pagar a conta e sair.
Lucas notou o quanto Liliane ficou “perturbada”.
***
Paulo, já dentro do ônibus, refletia que foi positivo o reencontro, pois gastou muito tempo preso a algo que não existia mais.
Rever Liliane, nessas circunstâncias, deletava todas as dúvidas e indagações.
“Terminou!”, Lucas pensou buscando os detalhes de uma paisagem.
***
Liliane lastimou que Paulo a reencontrou ao lado de Lucas, no entanto não havia nada a lastimar.
Se ela decidiu acabar a relação, se ela preferiu não vivenciar a paixão ardente que sentia, a presença de Lucas ali foi muito providencial.
“Foi melhor assim!”, bebendo um gole de cerveja, Liliane pensou.
“Se tudo terminou, terminou!”
***
Cerca de cinco meses depois eles conversavam sobre o reencontro citado acima e a interpretação que cada um desenvolveu.
O que eu narrei acima é o meu resumo sobre essa conversa específica.
* E o romance avançou, Ilmar? Não!
Após menos de noventa dias, razões estranhas e misteriosas interromperam o breve namoro restabelecido.
Hoje novamente a cruel distância e o triste silêncio separam os dois.
* A vida sugere outros reencontros?
É possível acreditar que a chama desse gostar vencerá um dia?
A melhor opção é cada um seguir a jornada sem elos fantasiosos?
São perguntas que o tempo, o grande sábio, certamente responderá.
No porvir talvez tais respostas me estimulem a escrever esclarecendo se as flechas do cupido voltaram a unir Paulo e Liliane ou se essa história de amor perdeu o brilho para sempre.
Um abraço!
Saindo do trabalho, Paulo mais uma vez resolveu parar no restaurante habitual.
Foi surpreendido quando notou a presença de Liliane.
Havia mais de três anos que não a via.
Ela optou por se afastar sem um desentendimento, sem nenhum motivo aparente.
Num instante bastante angustiado, Paulo contou também com a frieza dela e enfrentou as amarguras literalmente só.
Agora ela estava ali.
Ela não estava só. Paulo reconheceu o acompanhante, o eterno ex.
Como entender aquela relação?
Várias vezes ela dissera que ele era apenas um amigo, uma espécie de parente.
Por que não assumir a união?
Paulo ficou na outra parte do restaurante.
Folheou rápido um livrinho enquanto aguardava o pedido.
De repente olhou para a mesa de Liliane.
Ela o saudou e veio até sua direção.
A bela morena lhe estendeu a mão.
Conversaram algumas bobagens.
Após uns dois minutos, ela retornou para a mesa.
Paulo finalizou o seu lanche e saiu sem falar com Liliane.
Depois desse período de afastamento, encontrá-la ali, com Lucas, sinalizava que não existia resquício algum da história deles.
Paulo concluiu:
“Pensar em Liliane, no que viveram, era uma tremenda estupidez.”
***
Liliane, aceitando a proposta de Lucas, parou no restaurante.
Ele pediu duas latinhas de cerveja, a moça topou.
Qualquer coisa servia.
Liliane estava se sentindo péssima.
Decidiu acompanhar Lucas numa entrevista de emprego.
O desânimo que afligia sua alma era imenso.
Para definir bem o estado emocional dela, podemos dizer que Liliane alcançou, naquele dia, o fundo do poço.
As cores da vida sumiram, qualquer alegria seria impossível ou somente possível na mente fértil dos poetas, tolos e sonhadores.
Percebendo a vida de forma tão pesada, ela olhou e viu, na entrada, Paulo.
Ah! Paulo estava tão atraente, tão sedutor!
Com o seu jeito tímido, o rapaz ainda mexia demais com Liliane.
Ele veio andando, porém escolheu a outra parte das mesas.
“Ele não me viu ou fingiu não ver?”
Liliane percebeu que aquele reencontro deixava notório um romance com Lucas.
Paulo vê-la ao lado do ex que tanto os perturbou no passado, não permitia dúvida alguma relativa ao assunto.
Inquieta, tocando o copo com os dedos, Liliane olhou para a mesa de Paulo.
Decidiu ir cumprimentá-lo.
Estendeu as mãos e experimentou uma emoção gostosa quando sentiu a pele do ex-namorado.
Fez uma ou duas perguntas sem nenhuma importância.
“Foi bom te ver!”
Assim encerrou o rápido diálogo.
Ficou observando Paulo pagar a conta e sair.
Lucas notou o quanto Liliane ficou “perturbada”.
***
Paulo, já dentro do ônibus, refletia que foi positivo o reencontro, pois gastou muito tempo preso a algo que não existia mais.
Rever Liliane, nessas circunstâncias, deletava todas as dúvidas e indagações.
“Terminou!”, Lucas pensou buscando os detalhes de uma paisagem.
***
Liliane lastimou que Paulo a reencontrou ao lado de Lucas, no entanto não havia nada a lastimar.
Se ela decidiu acabar a relação, se ela preferiu não vivenciar a paixão ardente que sentia, a presença de Lucas ali foi muito providencial.
“Foi melhor assim!”, bebendo um gole de cerveja, Liliane pensou.
“Se tudo terminou, terminou!”
***
Cerca de cinco meses depois eles conversavam sobre o reencontro citado acima e a interpretação que cada um desenvolveu.
O que eu narrei acima é o meu resumo sobre essa conversa específica.
* E o romance avançou, Ilmar? Não!
Após menos de noventa dias, razões estranhas e misteriosas interromperam o breve namoro restabelecido.
Hoje novamente a cruel distância e o triste silêncio separam os dois.
* A vida sugere outros reencontros?
É possível acreditar que a chama desse gostar vencerá um dia?
A melhor opção é cada um seguir a jornada sem elos fantasiosos?
São perguntas que o tempo, o grande sábio, certamente responderá.
No porvir talvez tais respostas me estimulem a escrever esclarecendo se as flechas do cupido voltaram a unir Paulo e Liliane ou se essa história de amor perdeu o brilho para sempre.
Um abraço!