Vida Simples
A vida não nos cobra sucesso e a evidência de nossos atos, muito menos reconhecimento por parte do alheio; a vida não nos cobra nada, ela apenas nos pede através da beleza das pequenas coisas que a vivamos com amor e simplicidade. A cobrança cruel somos nós quem faz com bases em nossos desejos irracionais. Perdemos tempo cultivando magoas e devotando energia a pequenos mal-entendidos. Perdemos tempo na busca imperiosa do sucesso no amor e na profissão; a vida tornar-se um rito de conquistas e quando todas são alcançadas o vazio nos toma por completo, pois o conquistar é apenas o saboroso distrair-se em uma luta... Lutamos tanto, tanto; trabalhamos tanto e tanto que já não sabemos mais descansar e desfrutar de vitórias. É claro como uma manhã de sol que traz em si a tristeza da guerra, que não vivemos, tristemente sobrevivemos.
Guerreiros de causas improfícuas somos nós e quando isso nos pesa e machuca nossos ombros queremos a comodidade da existência de um ser poderoso que pode explicar o que não entendemos e travar para nós as batalhas sangrentas que não podemos. Encontramos Deus e ele se torna garçom de nossos desejos, e as orações e as adorações são gorjetas, nada mais que isso.
A vida é bela em sua simplicidade e mesmo entre prédios, pressa e barulho há paz na luz de um novo dia... Nem mesmo a poluição dos carros céleres e guiados por robôs do capitalismo pode tornar um dia tão cinza a ponto de bloquear a luz de um sol de esperança. Há flores que nascem no meio fio das calçadas, pássaros que cantam empoleirados nos fios de alta tensão, a simplicidade da vida existe e pede, roga para que seja vivida.
Chorava, compulsivamente chorava os engodos de uma vida de labuta, a revolta queimava em meu peito e o desanimo se esvaia de mim como o sangue de um suicida, foi quando então meu gato pulou em meu colo, olhou profundamente em meus olhos e logo em seguida aconchegou-se em meus braços, continuei chorando, persistente ele não desistiu; levantou-se e apoiou suas patinhas em meu ombro, farejou meu rosto e lambeu minhas lagrimas, eu o abracei e seus olhos me pediram perdão mesmo sem nada ter me feito; a vida mostrou-se simples de se viver e eu mais uma vez vi Deus em toda sua gloria no amor desinteressado de meu gatinho.
Quantas vezes ignoramos amores reais só porque são simples e nos é devotado por seres que subestimamos e vemos como inferiores?
Quantas vezes a felicidade passa por nós enquanto choramos sua falta, tudo porque não sabemos viver a vida e sua simplicidade. Queremos o que consideramos grande porque nos sentimos pequenos, mas estrelas superam estrelas em tamanho, no universo nada se mede pela perspectiva de nossos olhos, pois no quadro da criação somos menos que simples grãos de areia. E esta é uma das causas simples que dão sentido para vida. Fazemos parte, somos parte, nem mais nem menos importante que nada.
Contemplemos a paz e a misericórdia divina; o amor e a vitória; a grandiosidade existindo em tudo que há, pois se Emanuel vive na riqueza de um templo, vive também nos olhos de um animal e na flor teimosa que nasce na fenda da calçada, flor que esmagamos na pressa de conquistar o que não nos fará maiores em nossa insignificância!
Guerreiros de causas improfícuas somos nós e quando isso nos pesa e machuca nossos ombros queremos a comodidade da existência de um ser poderoso que pode explicar o que não entendemos e travar para nós as batalhas sangrentas que não podemos. Encontramos Deus e ele se torna garçom de nossos desejos, e as orações e as adorações são gorjetas, nada mais que isso.
A vida é bela em sua simplicidade e mesmo entre prédios, pressa e barulho há paz na luz de um novo dia... Nem mesmo a poluição dos carros céleres e guiados por robôs do capitalismo pode tornar um dia tão cinza a ponto de bloquear a luz de um sol de esperança. Há flores que nascem no meio fio das calçadas, pássaros que cantam empoleirados nos fios de alta tensão, a simplicidade da vida existe e pede, roga para que seja vivida.
Chorava, compulsivamente chorava os engodos de uma vida de labuta, a revolta queimava em meu peito e o desanimo se esvaia de mim como o sangue de um suicida, foi quando então meu gato pulou em meu colo, olhou profundamente em meus olhos e logo em seguida aconchegou-se em meus braços, continuei chorando, persistente ele não desistiu; levantou-se e apoiou suas patinhas em meu ombro, farejou meu rosto e lambeu minhas lagrimas, eu o abracei e seus olhos me pediram perdão mesmo sem nada ter me feito; a vida mostrou-se simples de se viver e eu mais uma vez vi Deus em toda sua gloria no amor desinteressado de meu gatinho.
Quantas vezes ignoramos amores reais só porque são simples e nos é devotado por seres que subestimamos e vemos como inferiores?
Quantas vezes a felicidade passa por nós enquanto choramos sua falta, tudo porque não sabemos viver a vida e sua simplicidade. Queremos o que consideramos grande porque nos sentimos pequenos, mas estrelas superam estrelas em tamanho, no universo nada se mede pela perspectiva de nossos olhos, pois no quadro da criação somos menos que simples grãos de areia. E esta é uma das causas simples que dão sentido para vida. Fazemos parte, somos parte, nem mais nem menos importante que nada.
Contemplemos a paz e a misericórdia divina; o amor e a vitória; a grandiosidade existindo em tudo que há, pois se Emanuel vive na riqueza de um templo, vive também nos olhos de um animal e na flor teimosa que nasce na fenda da calçada, flor que esmagamos na pressa de conquistar o que não nos fará maiores em nossa insignificância!