* Eu sofro de apneia do sono.
Quem tem esse problema desfruta um sono inquieto e nunca dorme várias horas seguidas. Caso pense que dorme, na verdade não dorme.
Existe um sono ilusório, o tempo todo interrompido, pois a pessoa, consciente ou não, freqüentemente acorda para respirar.
Esse acordar contínuo se mistura aos sonhos fazendo o indivíduo não guardar a experiência na memória objetiva.
O corpo, entretanto, “recorda” e lastima bastante o sono irregular.
Há uma grande sonolência durante as atividades diárias.
Além disso, se a pessoa tiver uma companheira ou um companheiro, incomodará demais roncando.
Eu cresci escutando as pessoas rirem dos roncos de Fulano ou Sicrano.
Hoje nós sabemos que roncar não é nada engraçado.
* Eu ronco pra caramba, já me disseram.
Se adormeço dez ou onze da noite, cerca de três da madruga já estou despertando.
Decido, nesse instante, namorar o Recanto das Letras, aproveitando a oportunidade para publicar um texto.
Mais tarde, de manhãzinha, às vezes durmo um pouquinho.
Isso é possível, pois não trabalho no turno matutino.
Apesar da constante apnéia que ainda não foi combatida por mim através de um tratamento efetivo, existiu um dia muito especial no qual a apnéia descansou.
* Naquela noite fui dormir arrasado, sem a menor motivação.
O assunto que me entristecia, se dependesse de minha escolha, seria adiado indefinidamente.
Faltavam forças e o mais leve ânimo desapareceu.
Estava vivendo uma melancolia profunda.
Eu queria apagar.
Me deitei cerca de onze horas da noite.
Não despertei no meio da madrugada.
Quando acordei, eram mais de cinco horas.
Talvez vocês estranhem o relato, achando que acordei cedo, mas eu nunca durmo tanto tempo.
Nesse dia parece que eu não queria voltar.
Quase não publico um texto no Recanto.
Não sentia vontade de fazer coisa alguma.
A tristeza e depressão me abraçaram com intensidade.
* Não foi cansaço físico, foi esgotamento da mente, o desejo de não encarar a situação que me incomodava e abatia.
Eu estava tão desanimado que minha apnéia foi desprezada e anulada.
Parece que a apatia do espírito bloqueou as limitações do corpo.
Eu acho que a apnéia deu uma folga preocupada comigo.
Talvez ela tenha pensado:
Hoje não! Outro dia eu pego o bigodudo!
Um abraço!
Quem tem esse problema desfruta um sono inquieto e nunca dorme várias horas seguidas. Caso pense que dorme, na verdade não dorme.
Existe um sono ilusório, o tempo todo interrompido, pois a pessoa, consciente ou não, freqüentemente acorda para respirar.
Esse acordar contínuo se mistura aos sonhos fazendo o indivíduo não guardar a experiência na memória objetiva.
O corpo, entretanto, “recorda” e lastima bastante o sono irregular.
Há uma grande sonolência durante as atividades diárias.
Além disso, se a pessoa tiver uma companheira ou um companheiro, incomodará demais roncando.
Eu cresci escutando as pessoas rirem dos roncos de Fulano ou Sicrano.
Hoje nós sabemos que roncar não é nada engraçado.
* Eu ronco pra caramba, já me disseram.
Se adormeço dez ou onze da noite, cerca de três da madruga já estou despertando.
Decido, nesse instante, namorar o Recanto das Letras, aproveitando a oportunidade para publicar um texto.
Mais tarde, de manhãzinha, às vezes durmo um pouquinho.
Isso é possível, pois não trabalho no turno matutino.
Apesar da constante apnéia que ainda não foi combatida por mim através de um tratamento efetivo, existiu um dia muito especial no qual a apnéia descansou.
* Naquela noite fui dormir arrasado, sem a menor motivação.
O assunto que me entristecia, se dependesse de minha escolha, seria adiado indefinidamente.
Faltavam forças e o mais leve ânimo desapareceu.
Estava vivendo uma melancolia profunda.
Eu queria apagar.
Me deitei cerca de onze horas da noite.
Não despertei no meio da madrugada.
Quando acordei, eram mais de cinco horas.
Talvez vocês estranhem o relato, achando que acordei cedo, mas eu nunca durmo tanto tempo.
Nesse dia parece que eu não queria voltar.
Quase não publico um texto no Recanto.
Não sentia vontade de fazer coisa alguma.
A tristeza e depressão me abraçaram com intensidade.
* Não foi cansaço físico, foi esgotamento da mente, o desejo de não encarar a situação que me incomodava e abatia.
Eu estava tão desanimado que minha apnéia foi desprezada e anulada.
Parece que a apatia do espírito bloqueou as limitações do corpo.
Eu acho que a apnéia deu uma folga preocupada comigo.
Talvez ela tenha pensado:
Hoje não! Outro dia eu pego o bigodudo!
Um abraço!