Geeeente, me ajudem, eu IMPLORO. E URGENTE. por favor. Qual é mais aprimorado e melhor escrito? Independente de gosto. Pq?

Corria. Estava correndo a horas, talvez dias, semanas... Ele mesmo não poderia dizer com exatidão quanto tempo, quem sabe sua corrida durasse anos... O ar faltava, estava ofegante. Braços, costas e rosto suavam incessantemente. Quando por algum motivo ameaçava parar, ou simplesmente reduzir a velocidade, seu coração comprimia-se, como se alguma mão oculta estivesse a aperta-lo. A respiração ficava mais pesada, uma terrível angústia tomava-lhe a alma, sentia imensa vontade de gritar, de berrar a todo peito - tal qual o condenado que já não suporta o cárcere. Não é que sentisse melhor ao correr, mas esse ato, como que anestesiava sua dor. No caminho estreito que percorria não havia árvores. Não havia sombra. Não havia ninguém, somente um sol mau, do tipo que só se viu na Argélia, ardia ao longe. Não sabia que lugar era aquele, ou que caminhos até lá o conduziram e não saberia encontrar uma estrada que desse em algum lugar. Paulo, pois esse era o nome do rapaz (ou ao menos, o nome que condenaram-no a carregar quando criança) avistou de súbito, em sua frente, uma imensa floresta negra (talvez fossem arbustos). Pela primeira vez, sentiu algo novo... algo que não fosse cansaço... seu corpo todo tornara-se leve. Atirou-se, junto de suas últimas esperanças. E lá, segundo contam, se afogou, gritando antes: "Liberdade,Liberdade!"

Ou

" A felicidade é alcançada através das coisas simples da vida" . Quando eu ouvi essa frase, estalei o pescoço e ofusquei toda sua significação. É indecoroso falar isso, gente. Está totalmente errada. Ou, como dizem os exibidos, " errônea" . Nada disso que felicidade é alcançada por tal meio ou tal jeito. Não me venha com essa! Se vier, dou-lhe logo uns "sopapos."

E por falar em sopapos, dar-lhe-ei alguns se continuar a insistir nessa. E caso eu vá partir para um âmbito filosófico, vocês entenderam melhor. Porque a felicidade não se alcança nem se faz. Ela está aí, na sua blusa, no seu arroz com feijão. E sabe qual é o melhor? Aquele bocejo imponente que você alarga pelos lábios rosados durante o alvorecer. Aquilo é uma delícia que só! Eu, particularmente, viro bebê. Mas se você falar isso para um crítico, far-se- á um novo ignóbil no mundo. Para eles, este povo chato que crítica gente por remuneração, felicidade não dá graça. Eles afluem a outro caminho. São tão lúcidos que encerram como loucos. Mas a felicidade é outra coisa.

Porventura, tais pessoas felizes acabam sem saber o que lhes proporcionam referido júbilo. É algo condizente com o frio na barriga, o piscar de olhos, o sorriso, o abraço, a música, o beijo, entre outros. É assim, nada de desventura para esses. O feliz não determina o porquê de seu estado de espírito, na medida que não é um estado. É paixão. É respirar, comer. E há carência disso no mundo. A solidão, a atrocidade , isso há em demasia, assim como o número de habitantes. E ainda ouso ao falar de habitantes, pois nada habita essa bola grande e vazia. Estamos todos em coma. Quando articulo a palavra respirar em determinado contexto, não subentende-se apenas o ato constante do pulmão, e sim o prazer nesse ato, o deleite.

Sendo assim, na medida que nos referimos à máxima do primeiro parágrafo, eu a reciclo: a felicidade são as coisas simples da vida. Não um fim, mas o meio.

Fique com Deus

Gabriel Malheiros
Enviado por Gabriel Malheiros em 22/05/2013
Código do texto: T4303962
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