Quando eu era garoto e sumia por algum tempo, minha mãe me chamava perguntando se eu estava fazendo alguma “arte”. Fiquei com aquilo na cabeça. O que será exatamente que ela queria dizer? Claro que ela queria saber se eu estava fazendo algo errado, alguma travessura. Fui crescendo e, felizmente, amadurecendo. Junto, o conceito de “arte” também foi. O que eu fazia, escrevia, via...seria arte? Durante muito tempo não conseguia entender porque ela - e todas as outras – usavam esta palavra para as coisas que eu não deveria fazer. Finalmente, quando comecei a escrever mais regularmente e a pergunta “será arte?” passou a ser frequente, entendi o significado escondido na expressão. Ousar. Obviamente éramos pequenos e nossos pais certamente não queriam que “ousássemos”, que fizéssemos “arte”. Adultos, conscientes, agora podemos “ousar” em nossas criações, em nossos escritos. Sim, é isso, fazer arte é “ousar” com as cores, com os sons, com as palavras...
Quando eu era garoto e sumia por algum tempo, minha mãe me chamava perguntando se eu estava fazendo alguma “arte”. Fiquei com aquilo na cabeça. O que será exatamente que ela queria dizer? Claro que ela queria saber se eu estava fazendo algo errado, alguma travessura. Fui crescendo e, felizmente, amadurecendo. Junto, o conceito de “arte” também foi. O que eu fazia, escrevia, via...seria arte? Durante muito tempo não conseguia entender porque ela - e todas as outras – usavam esta palavra para as coisas que eu não deveria fazer. Finalmente, quando comecei a escrever mais regularmente e a pergunta “será arte?” passou a ser frequente, entendi o significado escondido na expressão. Ousar. Obviamente éramos pequenos e nossos pais certamente não queriam que “ousássemos”, que fizéssemos “arte”. Adultos, conscientes, agora podemos “ousar” em nossas criações, em nossos escritos. Sim, é isso, fazer arte é “ousar” com as cores, com os sons, com as palavras...