FAMÍLIA. A GRANDE FORÇA.

Assiste-se em nome do modernismo, por quaisquer ângulos que seja abordado o tema, a devastação da família. Suas principais raízes naturais cedem ao diversificado tratamento de modernidades que a mídia se encarrega de disseminar.

Um ponto central e nuclear se esvazia, o respeito. É sua ausência que se flagra desde a família até a escola. Pais e professores são negligenciados em nome do atraso; tudo seria atraso se não participa do novo que desgasta princípios. Hoje professores apanham nas escolas, assistem espancamento de alunos por alunos, e tudo continua como está. Por isso, e gerenciado pela droga, pais matam filhos e filhos matam pais. Não acontecia em poucas décadas atrás.

Quando se diz “só o amor constrói”, não se proclama uma inverdade, mas ainda que seja o mais simples “dito popular”, como conceituado, é inegável suas latitudes e longitudes ampliadas.

Por que assim me manifesto, banhado na singeleza? Por razão de pelas graças e educação tolerante e disciplinada, sem exacerbação de autoridade de ninguém, mesmo que todos os componentes de minha família, todos, tenham “excesso de personalidade”, traduzindo-se para opinião firme, o amor é a grande chama.

Sempre viajamos todos por perto, muitas vezes juntos, e para longe, não em bloco e ao mesmo tempo. E somos dez, filhos, netos e agregados. Desta vez três núcleos se apartaram para o exterior. Minhas duas filhas, genros e netos para um lado, filho e nora para outro, eu e minha mulher para lugar diverso. Nossos telefones diariamente não paravam de tocar, embora fusos diferenciados. O encontro, a volta, em poucos vinte dias de distanciamento, foi a festa do amor. Se dou à publicidade fato particularíssimo, é meramente no afã de transmitir que não só receber é necessário, mas doar seu interior plenamente, ensinar quem chega ao mundo esse sentido de vida, aprender a tolerar, renunciar a tolices opiniosas, saber ouvir, saber calar, e principalmente falar com serenidade e força nas horas necessárias, assim pode-se chegar ao máximo na festa do amor sem barreiras. E nada há como abraçar nossos maior tesouro, nossa família.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 21/05/2013
Reeditado em 21/05/2013
Código do texto: T4301270
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