SAÚDE PÚBLICA!
No vai e vem das pessoas busco entender! Somos cidadãos, pagamos nossas contas, impostos etc. Merecíamos uma saúde qualificada, respeito e dignidade. Não! Não!... Não é uma verdade o SUS! Mas, ah! Chega mais... A Copa do mundo está aí, e o que vai acontecer? Vamos camuflar, Mostrar o que parece ser e não é.
Utilizamos um cartão do SUS e não podemos esquecer, senão voltamos para casa.Ah, mas os estrangeiros como vão fazer?
Nós os brasileiros temos que aguentar alguns funcionários pernósticos e que te olham como se você fosse nada. Isso dói e machuca a alma. E voltar para casa sem marcar consultas e exames!E quando consegue marcar a consulta e os exames - no dia da consulta é um flagelo.
Pois se leva uma hora para pegar a guia para fazer o exame, mais uma hora para fazer o exame e duas horas e meia por aí para então o médico avisar aquele funcionário pedante que não vai chegar e falar que os pacientes remarquem a consulta para próxima semana.
Daí nos tornarmos tão pequenos diante de tanta humilhação;
podemos ver na expressão do olhar daquele mais humilde. E agora? O que fazer? E a passagem para a próxima e /ou talvez consulta.
Quem é o culpado? Será falta de planejamento (Ah, planejar não é tão fácil assim) requer talento, o sucesso do desenvolvimento da inteligência.
Estamos estéreis: ver um amontoado de seres humanos nos corredores das emergências, pelo chão a espera de um milagre, a mercê de pessoas infelizes, e que elas tenham pena e venham nos socorrer. Não! Espere. Animais são mais bem tratados, e o pior são eles pensarem que estão nos fazendo um favor. Pode? O que é isso? É uma situação terrível para nós humanos e mortais.
Levamos até mais de um ano para descobrir o que de fato temos e na maioria das vezes tarde demais. Sem contar que nas consultas o médico (em sua grande maioria) sequer olha para o paciente, falamos ao vento.
O paciente insiste em informar o que se passa com ele e o médico finge não entender, ou seja, paciente e médico não falam a mesma língua. Ficamos num vazio... No meio do nada! Pensar que tantos desconhecem seus direitos, pensando assim: está correto! E o pior é que o governo gasta bilhões com a saúde pública. Onde estamos falhando? Uma nação grita por socorro.
Em uma dessas visitas indesejadas ao médico, tive o desprazer de presenciar uma cena degradante. Vi uma idosa ir ao banheiro e em seguida fui também, nossa! Voltei correndo!
Ao entrar no banheiro encontrei dois boxes um feminino e outro masculino lado a lado, ambos com as portas quebradas e com um mau cheiro insuportável, mais parecia banheiro publico de rua, e logo vi a pobre senhora seminua e constrangida, pois havia evacuado e além de suas limitações não havia papel para a higiene da mesma. Quanta tristeza naquele olhar sofrido, cheio de marcas pelo tempo.
Eu corri, pois naquele dia eu havia me esquecido de levar papel e para não ter que ver aquela senhora ir ao encontro dos seus familiares naquela situação constrangedora.
Pois se eu estivesse com papel eu a teria socorrido. Pensar que eu estava num hospital do Estado e o pior era o único banheiro da recepção. Choquei-me!... Isso é o mínimo, porque se eu fosse descrever aqui a saúde pública no Brasil levaria uma infinidade de laudas.
Out/2012.
Utilizamos um cartão do SUS e não podemos esquecer, senão voltamos para casa.Ah, mas os estrangeiros como vão fazer?
Nós os brasileiros temos que aguentar alguns funcionários pernósticos e que te olham como se você fosse nada. Isso dói e machuca a alma. E voltar para casa sem marcar consultas e exames!E quando consegue marcar a consulta e os exames - no dia da consulta é um flagelo.
Pois se leva uma hora para pegar a guia para fazer o exame, mais uma hora para fazer o exame e duas horas e meia por aí para então o médico avisar aquele funcionário pedante que não vai chegar e falar que os pacientes remarquem a consulta para próxima semana.
Daí nos tornarmos tão pequenos diante de tanta humilhação;
podemos ver na expressão do olhar daquele mais humilde. E agora? O que fazer? E a passagem para a próxima e /ou talvez consulta.
Quem é o culpado? Será falta de planejamento (Ah, planejar não é tão fácil assim) requer talento, o sucesso do desenvolvimento da inteligência.
Estamos estéreis: ver um amontoado de seres humanos nos corredores das emergências, pelo chão a espera de um milagre, a mercê de pessoas infelizes, e que elas tenham pena e venham nos socorrer. Não! Espere. Animais são mais bem tratados, e o pior são eles pensarem que estão nos fazendo um favor. Pode? O que é isso? É uma situação terrível para nós humanos e mortais.
Levamos até mais de um ano para descobrir o que de fato temos e na maioria das vezes tarde demais. Sem contar que nas consultas o médico (em sua grande maioria) sequer olha para o paciente, falamos ao vento.
O paciente insiste em informar o que se passa com ele e o médico finge não entender, ou seja, paciente e médico não falam a mesma língua. Ficamos num vazio... No meio do nada! Pensar que tantos desconhecem seus direitos, pensando assim: está correto! E o pior é que o governo gasta bilhões com a saúde pública. Onde estamos falhando? Uma nação grita por socorro.
Em uma dessas visitas indesejadas ao médico, tive o desprazer de presenciar uma cena degradante. Vi uma idosa ir ao banheiro e em seguida fui também, nossa! Voltei correndo!
Ao entrar no banheiro encontrei dois boxes um feminino e outro masculino lado a lado, ambos com as portas quebradas e com um mau cheiro insuportável, mais parecia banheiro publico de rua, e logo vi a pobre senhora seminua e constrangida, pois havia evacuado e além de suas limitações não havia papel para a higiene da mesma. Quanta tristeza naquele olhar sofrido, cheio de marcas pelo tempo.
Eu corri, pois naquele dia eu havia me esquecido de levar papel e para não ter que ver aquela senhora ir ao encontro dos seus familiares naquela situação constrangedora.
Pois se eu estivesse com papel eu a teria socorrido. Pensar que eu estava num hospital do Estado e o pior era o único banheiro da recepção. Choquei-me!... Isso é o mínimo, porque se eu fosse descrever aqui a saúde pública no Brasil levaria uma infinidade de laudas.
Out/2012.