O que é preciso para estar feliz
O que é preciso para estar feliz?
Esta é uma pergunta que pode ter mil respostas. Há mulheres que se sentem felizes, e eu também, é claro, quando compram uma roupa nova, um sapato, uma joia. Melhor ainda é ganhar tudo isso. Mas há aquelas que encontram felicidade viajando, conhecendo novos lugares, outras culturas, novas pessoas (eu também ficaria feliz viajando mais vezes). Tem gente que fica feliz quando encontra um namorado novo, ou quando finalmente fica noiva do antigo namorado, ou quando se casa, ou quando recebe o resultado positivo de uma gravidez (embora isso às vezes possa ser desesperador). E, por mais incrível que possa parecer, há mulheres que se sentem felizes com o simples ato de preparar um bolo. Essa não sou eu, com certeza. Existem outras coisas, e de um modo geral fora do âmbito da cozinha, que me deixam feliz: ler um bom livro, assistir a um filme legal ou à minha novela preferida, jogar um Buraquinho com amigos, tomar uma cervejinha aos domingos, sair pra dançar (ou dançar em casa mesmo), receber ligação da Livraria avisando que foram vendidos mais alguns exemplares do meu livro (ah, isso é sensacional!), ter inspiração para criar contos e crônicas e mais uma infinidade de coisas que, necessariamente, não têm a ver com o material.
Verdade é que a felicidade é algo muito complexo e, ao mesmo tempo, muito simples. Ser feliz, ou melhor, estar feliz (porque ser feliz inteira e constantemente não acredito que seja possível) independe de um motivo especial. Do mesmo modo que a tristeza às vezes chega sem ser convidada, momentos felizes também não precisam de um telefonema para avisar que estão a caminho. Eles simplesmente chegam, se instalam e a gente faz o que pode para que eles permaneçam o maior tempo possível, mas muitas vezes eles não demoram nadinha. É uma pena, mas é assim que acontece: quando você pensa que está no auge da felicidade, num piscar de olhos ela desaparece, seja por uma decepção com alguém ou algo que você planejou e não deu certo. Muitas vezes essa “amiga” tão querida passa dias, semanas e até meses sem dar qualquer notícia. Aí, é preciso ter muita paciência, porque você sabe que ela vai voltar, não se sabe quando, por que ou como, mas ela vai voltar.
Há alguns dias eu me sentia muito feliz. Foi meu aniversário e eu adoro fazer aniversário (embora isso signifique estar menos tempo por aqui). Foi um dia incrível com presenças importantes e muitos presentes: perfumes, bijus, livros (adoro ganhar livros) e muitos outros. O momento de soprar a velinha foi especial porque me ajudaram nessa tarefa os outros aniversariantes do mês de abril: Zé Claudio, Natália, Kamel e André, sobrinhos queridos que eu amo muito. Acho que uma comemoração em família é uma das maiores fontes de felicidade.
Alguns dias depois fiquei imensamente triste, não por mim, mas por uma amiga que viveu o pesadelo de perder um filho. Tenho orado muito por ela, para que consiga superar esse momento de dor e provação e que redescubra o caminho de volta à vida. Mesmo que uma luz tenha se apagado para iluminar seu caminho ainda existem as outras luzes: as filhas e o neto. Com certeza, ainda que demore, ela ainda vai viver muitos momentos de felicidade.
No último domingo, tive motivos de sobra para estar feliz, afinal era o Dia das Mães e eles, os meus filhos, estavam comigo. Existe coisa melhor no mundo para uma mãe do que ter seus filhos reunidos para um almoço de domingo? Ainda mais quando os filhos moram em outra casa ou em outra cidade, como é o meu caso? Então, quando surge a oportunidade de estarem todos juntos, nada mais é preciso para que a gente se sinta imensamente feliz.
E hoje, o que está sendo preciso para que eu esteja feliz? Considerando que o dia está lindo, que a temperatura está amena, que meu relacionamento está em paz, que meus filhos estão bem, que não recebi nenhuma notícia ruim em relação aos familiares e aos amigos, que estou ouvindo uma boa música, que a conexão está boa e que, depois de tantos dias distante do teclado estou digitando este texto, posso afirmar que hoje estou quase feliz. Tinha que ter um “quase”, não é? Deixe-me pensar: o que está faltando para completar esse meu dia feliz? Ah, já sei: um bom corte de cabelo.
Então vamos lá, rumo ao salão para encontrar o tantinho que me falta para alcançar a tal felicidade. Só a de hoje, porque amanhã é outro dia e viver é assim: um dia de cada vez.
Esta é uma pergunta que pode ter mil respostas. Há mulheres que se sentem felizes, e eu também, é claro, quando compram uma roupa nova, um sapato, uma joia. Melhor ainda é ganhar tudo isso. Mas há aquelas que encontram felicidade viajando, conhecendo novos lugares, outras culturas, novas pessoas (eu também ficaria feliz viajando mais vezes). Tem gente que fica feliz quando encontra um namorado novo, ou quando finalmente fica noiva do antigo namorado, ou quando se casa, ou quando recebe o resultado positivo de uma gravidez (embora isso às vezes possa ser desesperador). E, por mais incrível que possa parecer, há mulheres que se sentem felizes com o simples ato de preparar um bolo. Essa não sou eu, com certeza. Existem outras coisas, e de um modo geral fora do âmbito da cozinha, que me deixam feliz: ler um bom livro, assistir a um filme legal ou à minha novela preferida, jogar um Buraquinho com amigos, tomar uma cervejinha aos domingos, sair pra dançar (ou dançar em casa mesmo), receber ligação da Livraria avisando que foram vendidos mais alguns exemplares do meu livro (ah, isso é sensacional!), ter inspiração para criar contos e crônicas e mais uma infinidade de coisas que, necessariamente, não têm a ver com o material.
Verdade é que a felicidade é algo muito complexo e, ao mesmo tempo, muito simples. Ser feliz, ou melhor, estar feliz (porque ser feliz inteira e constantemente não acredito que seja possível) independe de um motivo especial. Do mesmo modo que a tristeza às vezes chega sem ser convidada, momentos felizes também não precisam de um telefonema para avisar que estão a caminho. Eles simplesmente chegam, se instalam e a gente faz o que pode para que eles permaneçam o maior tempo possível, mas muitas vezes eles não demoram nadinha. É uma pena, mas é assim que acontece: quando você pensa que está no auge da felicidade, num piscar de olhos ela desaparece, seja por uma decepção com alguém ou algo que você planejou e não deu certo. Muitas vezes essa “amiga” tão querida passa dias, semanas e até meses sem dar qualquer notícia. Aí, é preciso ter muita paciência, porque você sabe que ela vai voltar, não se sabe quando, por que ou como, mas ela vai voltar.
Há alguns dias eu me sentia muito feliz. Foi meu aniversário e eu adoro fazer aniversário (embora isso signifique estar menos tempo por aqui). Foi um dia incrível com presenças importantes e muitos presentes: perfumes, bijus, livros (adoro ganhar livros) e muitos outros. O momento de soprar a velinha foi especial porque me ajudaram nessa tarefa os outros aniversariantes do mês de abril: Zé Claudio, Natália, Kamel e André, sobrinhos queridos que eu amo muito. Acho que uma comemoração em família é uma das maiores fontes de felicidade.
Alguns dias depois fiquei imensamente triste, não por mim, mas por uma amiga que viveu o pesadelo de perder um filho. Tenho orado muito por ela, para que consiga superar esse momento de dor e provação e que redescubra o caminho de volta à vida. Mesmo que uma luz tenha se apagado para iluminar seu caminho ainda existem as outras luzes: as filhas e o neto. Com certeza, ainda que demore, ela ainda vai viver muitos momentos de felicidade.
No último domingo, tive motivos de sobra para estar feliz, afinal era o Dia das Mães e eles, os meus filhos, estavam comigo. Existe coisa melhor no mundo para uma mãe do que ter seus filhos reunidos para um almoço de domingo? Ainda mais quando os filhos moram em outra casa ou em outra cidade, como é o meu caso? Então, quando surge a oportunidade de estarem todos juntos, nada mais é preciso para que a gente se sinta imensamente feliz.
E hoje, o que está sendo preciso para que eu esteja feliz? Considerando que o dia está lindo, que a temperatura está amena, que meu relacionamento está em paz, que meus filhos estão bem, que não recebi nenhuma notícia ruim em relação aos familiares e aos amigos, que estou ouvindo uma boa música, que a conexão está boa e que, depois de tantos dias distante do teclado estou digitando este texto, posso afirmar que hoje estou quase feliz. Tinha que ter um “quase”, não é? Deixe-me pensar: o que está faltando para completar esse meu dia feliz? Ah, já sei: um bom corte de cabelo.
Então vamos lá, rumo ao salão para encontrar o tantinho que me falta para alcançar a tal felicidade. Só a de hoje, porque amanhã é outro dia e viver é assim: um dia de cada vez.