Direito de escolha do papa e de qualquer mortal

Texto de : Geni Nogueira

O primeiro momento sobre a notícia da renúncia do papa foi bombástica, ficaram as interrogações na análise de todos, especulações sobre os prováveis motivos, querendo ir além do anunciado por ele, o que já naturalmente é justificável afinal a debilidade física se faz visível.

O papa tem caraterísticas em suas ações sempre conservadoras, mas foi inovador com a ação da renuncia afinal todos temos direito de tomar decisões muito particulares, mas sabemos que a partir da renuncia do papa, vários valores da Igreja serão revistos. Expectativas existem, é questão de tempo, também uma instituição com tantos anos e sempre preservando valores, precisa passar por reformulações é o que todos esperamos.

Minha reflexão é sobre o poder da escolha, afinal não existe receita certa para ninguém, cada um faz sua escolha como sendo a melhor e a que trará mais tranquilidade, mais felicidade, sentido da nossa existencia, afinal estamos sempre buscando a tal felicidade e pagando preços variados. O papa sentiu que sua missão estava difícil, não tinha mais condições e forças para os encargos da função que ocupava, não tinha a energia necessaria para exercer a grandiosa missão. Respeitar o direito de cada um é no mínimo um ato de respeito e no caso do papa a torcida é que seu substituto tenha muita e boa energia para ser um novo lider espiritual do mundo, penso que a escolha do nome foi acertada porque está ligado à simplicidade e humildade, “Francisco”.

Quanto à nossa vida, constantemente estamos em algum impasse para decidir entre isto ou aquilo, são muitas as decisões que tomamos e nos trazem surpresas por serem acertadas outras vezes nem tanto. A pessoa mais madura, com mais sabedoria deixa de se cobrar o tempo todo sucesso, mas aceita a máxima: “se as coisas boas passam as ruins também passarão”. É tão bom saborear equilibradamente um investimento a partir de boas escolhas!

A vida se resume em desejar e resolver problemas, daí o poder de escolha o tempo todo com tomada de decisões com as variadas ordens de dificuldades, enquanto existe vida estamos sempre desejando, sonhando ou resolvendo dificuldades e quase sempre com o nosso direito de escolha

Vamos então apoiar o direito de escolha de cada um sem fazer o nosso julgamento de condenação afinal ninguém escolhe o pior para ser feliz. Do papa ao simples mortal é otimo quando a escolha é acertada.

Geni Nogueira
Enviado por Geni Nogueira em 14/05/2013
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