A COR DA MINHA SAUDADE É AZUL (EC)
Sim, a cor da minha saudade não é mais púrpura e sim azul e já não machuca tanto , embora vez por outra saia por ai singrando mares nas asas de um cisne branco , sobrevoando portos e mais portos na tentativa vã de encontrar o senhor da minha saudade e dizer que sem ele o meu caminhar é um caminhar solitário, voltado para dentro de mim, que não sinto firmeza nos passos que dou. Mesmo assim, vou seguindo a estrada da vida sem atropelar ninguém, ando devagar, ziguezagueando , não levo nada nas mãos, não tenho pressa, se canso paro, depois do descanso prossigo; não tenho horizonte, não tenho ponto de chegada, nem a poeira nem o suor do meu rosto me atrapalham, não sei nem ao menos o que me aguarda na próxima esquina. E se não percebo o dia passar, pouco importa que a semana voe, o mês acabe e que o ano finde, fico cá esperando tão-somente “que uma hora ou outra minhas mãos se abram e o vento carregue esta minha vida”. (Leticia Thompson)
Neste ponto calei e me indaguei: Acabou, Zélia? Respondi: sim. Então, eu disse: vai dormir, Zélia vai... Eu fui, mas não tive pra quem dizer boa noite. Já não estámais comigo o senhor da minha saudade...
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Este texto faz parte do Exercicio Criativo (EC) sob o título “A cor da saudade”, outro, outros textos sobre o mesmo tema são encontrados neste link: http://encantodasletras.50webs.com/acordasaudade.htm
Sim, a cor da minha saudade não é mais púrpura e sim azul e já não machuca tanto , embora vez por outra saia por ai singrando mares nas asas de um cisne branco , sobrevoando portos e mais portos na tentativa vã de encontrar o senhor da minha saudade e dizer que sem ele o meu caminhar é um caminhar solitário, voltado para dentro de mim, que não sinto firmeza nos passos que dou. Mesmo assim, vou seguindo a estrada da vida sem atropelar ninguém, ando devagar, ziguezagueando , não levo nada nas mãos, não tenho pressa, se canso paro, depois do descanso prossigo; não tenho horizonte, não tenho ponto de chegada, nem a poeira nem o suor do meu rosto me atrapalham, não sei nem ao menos o que me aguarda na próxima esquina. E se não percebo o dia passar, pouco importa que a semana voe, o mês acabe e que o ano finde, fico cá esperando tão-somente “que uma hora ou outra minhas mãos se abram e o vento carregue esta minha vida”. (Leticia Thompson)
Neste ponto calei e me indaguei: Acabou, Zélia? Respondi: sim. Então, eu disse: vai dormir, Zélia vai... Eu fui, mas não tive pra quem dizer boa noite. Já não estámais comigo o senhor da minha saudade...
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Este texto faz parte do Exercicio Criativo (EC) sob o título “A cor da saudade”, outro, outros textos sobre o mesmo tema são encontrados neste link: http://encantodasletras.50webs.com/acordasaudade.htm