JESUS OU BARRABÁS?!

JESUS OU BARRABÁS?!

Se postou Jesus, meu amigo(a) como há mais de dois mil anos, errou de novo!

E olha que naquela época eles não tinham: TV á cabo, Internet, Iphone, Ipades, Ipode, etc., e “o raio que o parta!” Toda “emoção” ou era ao vivo ou depois passada em pergaminhos ou de “boca em boca”, como foi a princípio deixados os ensinamentos de Jesus e somente após transformados em livros, no caso, integrantes da Bíblia!

Naquela época,*Barrabás, salteador de estradas, fora unanimidade entre os Judeus, para gozar a liberdade no dia da Páscoa, como uma espécie de “graça” dos césares romanos aos delinquentes, mesmo recalcitrantes, como era o caso, do ladrão e assassino Barrabás.

Talvez, não tenhamos a estreiteza de vistas que tinham os judeus em relação a Jesus e a tem hoje, tanto, que ainda esperam a vinda de um outro messias. Que lhes traga (ouro que muito apreciam), riqueza que adoram e etc., quando na verdade, eles já tiveram um e nem perceberam: ADOLF HITLER!

Mas, com certeza virá outro e outro e outro para eles até a sua última geração!

A pergunta que se faz nesse momento é a seguinte: por que optaríamos por Barrabás e não Jesus: porque estar com Barrabás seria “muito mais vantajoso”, aliás, é de vantagem que a geração atual gosta!

Então, entre gozar de um reino futuro (distante), esperar na fé e na esperança (muito ao longe), ofertadas por Jesus, Barrabás, prometeria a coisa pra ontem. Tomar o reino dos romanos à força (e hoje o reino dos ricos). Tomar os bens do semelhante de qualquer jeito, possuir, dominar, conspurcar, assassinar, etc.

Assim, com o advento da Internet e das redes sociais, Barrabás, em pouco tempo dominaria o mundo e o Cristo ficaria muito, mais muito mais esquecido(?!)

Por que?! Porque o homem (e a mulher boa), não precisam se auto afirmarem socialmente falando a todo custo a que vieram e a que vão. Não necessitam da aprovação de ninguém para fazerem o bem, não carecem de divulgação no F.B., para se mostrarem melhor. Tão pouco fazem questão de ceder o “manto quando alguém pede a capa!” ( Mt 5,17-42).

De tal forma, que é forçoso concluir que o Cristo continuaria em “baixa” para com a população mundial, inclusive, a chamada (população) “plugada!”

Perguntariam: o que oferece esse Cristo?

E a resposta: “um reino distante e muitas moradas na casa do Pai dele!” (S. JOÃO, cap. XIV, vv. 1 a 3.).

E esse Barrabás, o que oferece?

E a resposta: “a última versão do Face Book, onde é possível transmitir mensagens em todos os idiomas concomitantemente, acessar todas as pizzarias de todos os bairros e ligar o computador com mensagens de carinho, incentivando logo cedo as segundas-feiras de manhã, para mais um dia de trabalho, etc., além de fornecer refeições gratuitas... blá, blá, blá...” Nem precisava tanto: BARRABÁS é claro!

Alguém continua a duvidar?

Perdoa seu semelhante algumas vezes? Não?! E setenta vezes sete?

Tem algum resquício de fé, seja do tamanho de um grão de mostarda que mede alguns milímetros?

Ama ao próximo como a si mesmo e faz aos outros o que gostaria que os outros lhe fizesse?

Ama a Deus acima de todas as coisas?

Se a alguma dessas perguntas, respondeu que sim, fique tranquilo(a), seu destino será com o Cristo e futuramente receberá o grande prêmio ainda na vida: “ uma espécie de crucificação simbólica entre seus semelhantes quando descobrirem ser verdadeiramente adepto ou adepta de um carpinteiro!” ainda aceita?

Eu sei, surgiu a dúvida...

Mas, se em todas as questões respondeu não. Aí sim... tudo vai dar certo, o mundo novamente lhe pertence e a cruz destinada a Barrabás será novamente destinada a Jesus, chamado o Cristo, e poderá viver sua vida “twitando” e acreditando somente no que toca e no que ver...

Uns dias antes da morte de Cristo, a polícia de Jerusalém prendeu um marginal chamado * Barrabás. O delinqüente foi julgado e condenado à pena de morte. Devia ser cravado numa cruz. Esta era uma morte cruel. Ninguém morre por causa de feridas nas mãos e nos pés. A morte por crucificação é lenta e cruel. O sangue vai se acabando gota a gota. Às vezes o marginal ficava cravado vários dias. O sol de dia e o frio a noite, a fome, a sede e a perda paulatina de sangue iam acabando pouco a pouco com sua vida.

Depois do julgamento e da condenação de Barrabás, as autoridades chamaram um carpinteiro para preparar a cruz que seria dele. Ali estava o delinqüente e ali estava sua cruz, preparada especialmente para ele, com suas medidas, com seu nome. Mas naquele dia os judeus prenderam Jesus. Ele também foi julgado e condenado. A história conta que um homem chamado Pilatos, tentando defendê-lo, apresentou perante o povo Cristo e Barrabás e disse: “…Qual quereis que vos solte? Barrabás ou Jesus, chamado Cristo? … E eles disseram: Barrabás. Disse-lhes Pilatos: Que farei então com Jesus, chamado Cristo? Disseram-lhe todos: Seja crucificado” (Mateus 27:17, 21 e 22).

Acho que se alguém entendeu alguma vez na plenitude do sentido a expressão, “Cristo morreu em meu lugar”, foi Barrabás. Ele não podia acreditar. Talvez beliscasse sua pele para saber se realmente estava acordado. Ele, o marginal, o homem mau, estava livre. E aquele Jesus, manso e simples, que só viveu semeando amor, devolvendo saúde aos doentes e vida aos mortos estava ali para morrer em seu lugar. Eu imagino que Barrabás pensou: “Eu nunca terei palavras para agradecer a Cristo por ter aparecido. Se Ele não tivesse vindo, eu estaria condenado irremediavelmente”.

Já não havia mais tempo para chamar o carpinteiro e preparar uma cruz para Cristo. Além do mais, ali havia uma cruz vaga, apesar de ter as medidas de outro, o nome de outro, e de ter sido preparada para outro… Naquela tarde, meu amigo, quando Cristo subiu o monte do Calvário carregando uma pesada cruz – eu gostaria que você entendesse bem isto – aquela tarde triste, Jesus estava carregando uma cruz alheia, porque nunca ninguém preparou uma cruz para Cristo. Sabe por quê? Simplesmente porque Ele não merecia uma cruz. Aquela tarde Cristo estava carregando minha cruz.

optiumt
Enviado por optiumt em 12/05/2013
Código do texto: T4286440
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