A praga que nos persegue

Publiquei em abril deste ano, crônica intitulada “A maldição Lula”.

Seu governo, além dos sérios desvios na honestidade e compostura, ficou marcado pela incompetência na tarefa de dirigir uma nação que começava a prosperar, graças a governos passados.

Sucessivas vezes o Ministério Público Federal tem tentado levar Luiz Inácio ao tribunal comum, já que perdeu o direito ao foro privilegiado, no caso o Supremo Tribunal Federal. Sem sucesso, por falta de provas. A desconfiança dos promotores e procuradores é grande, assim como a de todo povo esclarecido. Mas havendo escapado do mensalão, fica muito difícil a abertura de inquérito que apure sua responsabilidade criminal em diversas ocasiões.

Sabe-se que ele é hoje dono de uma das grandes fortunas brasileiras, e o seu filho Lulinha, antigo burocrata menor, possui muito mais robusta conta. Não sendo financistas, a origem do dinheiro é inexplicável. Fato notório não precisa de discussão.

Como não poderia deixar de ser, a maldição do desgoverno que o país atravessou foi enorme, sempre disfarçada por questionáveis pesquisas de opinião pública que até hoje não se encolheu como deveria, mas não aparece como há um ano, por exemplo.

A gestão Dilma é pior. Tudo leva a crer que não desonesta como o seu antecessor e padrinho, mas por falta absoluta de material humano capaz.

Sorrateira, como é sua característica, a inflação vai ganhando espaço e infelizmente já é outra vez um problema brasileiro, que não conta mais com equipe de economistas matemáticos e Banco Central bem dirigido.

O poder de compra do povo está sendo sentido a cada dia, com menor capacidade de aquisição. Dívida interna aumentando e serviços públicos cada vez mais precários são as atuais características brasileiras. Para se dar um exemplo bastante prático como o cidadão sai perdendo com a ineficácia do atual governo, basta verificar a mais tradicional forma que o povo se acostumou, ao longo dos anos, a empregar o pouco que lhe sobra quando isto acontece, e fazer aplicação na caderneta de poupança. O rendimento da poupança é de 0,6% ao mês, com ínfima variação. No final de abril este valor ficou acumulado em 2,42%. A inflação no período, medida pelo IPCA, atingiu o patamar de 2,50%. Portanto, quem fez o mais simples e popular investimento brasileiro saiu perdendo dinheiro nestes quatro meses que se passaram. E não se fala mais no assunto, só um irresponsável vai querer discutir matemática elementar.

Cabe sim, a quem dirige por um blog, ou faz postagem em sites, divulgar estes fatos, principalmente quando os órgãos de informação se omitem. Não somos apenas cronistas e poetas, mas antes de tudo, responsáveis pela informação, tarefa e missão principal de quem escreve e forma opinião.

Comece a pensar numa cadeira do senado, Dilma. Sua reeleição vai ficar cada vez mais difícil. Ainda mais depois desta novidade de contratar seis mil médicos cubanos para atuarem no interior do país.