O TRÁFICO HUMANO

O TRÁFICO HUMANO

O tráfico humano tem fincado sua história no Brasil, desde a época do descobrimento em 1.500, quando Pedro Álvares Cabral por aqui aportou. Temos ouvido algumas insinuações como paradigmas para atenuar certos problemas: “Temos que encontrar meios e estratégias para mostrar a população que políticas de prevenção ainda são muito mais eficazes e baratas que medidas repressivas”. (Patrícia Saboya- Senadora da Republica). Mas, onde estão essas políticas de prevenções? Apesar de vivermos num sistema política republicano, o país está repleto de monarcas. É o rei da bola, rainha dos baixinhos, imperador do futebol, rei da música, rainha das escolas de samba, maracatus entre outros. Com tanta monarquia o País está virando uma anarquia. Brasil é campeão em tudo: tráfico sexual, miséria, tráfico de drogas, corrupção, falta de segurança pública, saúde, educação, desnível social entre outros. “O Brasil vive uma calamidade na sua segurança pública. Não dá para fazer apenas uma coisa e deixar o restante para depois” (Renan Calheiros-Senador). A Organização das Nações Unidas (ONU) chegou à seguinte conclusão: “O Brasil é o principal fornecedor de mulheres que saem, principalmente, de são Paulo, Rio de Janeiro, Goiás e Ceará”.

Os “Direitos Humanos”, ainda existe? A Lei Maria da Penha não poderia ser usada em benefício dessas escravas do sexo? O Dia Internacional da mulher recentemente comemorado ficou somente no papel? Quais as providências que o governo do Ceará e do Brasil tomará para reaver os direitos dessas pobres e indefesas mulheres, vítimas da escravidão sexual? São grandes somas de dinheiro em jogo, trinta e dois bilhões dólares e as autoridades brasileiras continuam cegas. O retrato da escravidão está sempre exposto nas ruas da cidade. Crianças, adolescentes se prostituindo a luz do dia e ninguém de sã consciência toma uma providência. Infelizmente, esse écran existe e apavora a população brasileira, pois a violência infantil é uma realidade e as vítimas somos nós. Estamos à mercê dessas feras juvenis. Lembrem-se: em Portugal, temos somente quatro mil brasileiras na prostituição. E as Embaixadas para que servem? São verdadeiros cabides de empregos?

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI E ACADÊMICO DA ALOMERCEE

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 27/03/2007
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