Sexo, internet e escapismos
Os ingleses perceberam o quanto gastam tempo diante da internet, perdem horas de sono e sexo diante da rede mundial de computadores. Isto merece nova consideração: Até que ponto perdem sexo para internet?
Perder tempo assistindo TV antes de dormir, rezar demais, assistir televisão, acessar internet, são manifestações de compartilhamento. Representam o novo sentido, além dos novos hábitos noturnos. Com a popularização do serviço de banda larga surge maior interesse pelos dispositivos para acesso remoto, além das fantasias livres (Vide Snowden) nas redes sociais para todo tipo de diversão on-line. São filmes, jogos, músicas e, claro, sexo.
Parece que este hábito do prazer artificial está perdurando tecnologicamente no imenso território global. Ninguém permanece altas horas da madrugada apenas digitando poemas épicos. A conclusão a que chegamos é de que o vírus são na verdade as revelações de Snowden. O resto é consciência ingênua.
Nem é preciso ter mulher feia para adquirir pelo computador o calor humano da sensualidade. Como diria o poeta brasileiro Carlos Drummond de Andrade: "Que triste são as coisas se consideradas sem ênfase". O que temos que compreender como novidade é o quanto estes novos mecanismos tornaram-se principal objeto de ciúme da humanidade.
Quero deixar bem claro: depois da televisão e da internet a poligamia já existe. Ser monógamo é estar casado sem televisão, sem rede mundial de computadores. O velho rádio não caracteriza nenhum elemento novo na intimidade dos casais se for considerado como aparelho em cima do criado-mudo.