CONVITE PARA PIZZA
Ité me ligou convidando para fazer pizza na casa dela no sábado à noite. Adoramos o convite, afinal não estávamos indo à casa de ninguém, a não ser que fôssemos convidados, já que durante vários anos visitamos vários parentes e amigos e não obtivemos retorno.
Ité é o apelido de minha prima Salete. Ela é nota dez: meiga, tranquila, companheira, dócil, carinhosa, gentil, mansa de tudo, características que se estendem a sua mãe, Ana Aldah (minha madrinha, mais conhecida por tia Aldinha), ao seu marido Dinho e a seus filhos João Pedro e Ludmila.
Ficamos alegres e empolgados com o convite: primeiro, porque estávamos esperando um convite; segundo, porque a pizza que o Geraldo faz é excelente; em terceiro lugar, pela companhia agradável que é a família da Ité.
Combinamos os “comes-e-bebes” e dividimos tudo. Saímos para comprar as massas e os ingredientes para a cobertura, na maior empolgação. No sábado, por volta das 16:30 horas, o Ge já estava ansioso, eufórico, pronto para sair... E fomos.
Chegamos à casa da Ité muito cedo, interrompemos o descanso do Dinho, que estava assistindo um jogo de futebol pela televisão, mas fora isso foi tudo bem.
Enquanto os homens viam o jogo, fomos para a cozinha (fui dar uma adiantada nas pizzas). Ité comentou que se quiséssemos poderia ter deixado os ingredientes cortados para facilitar nosso trabalho. Expliquei para ela que a pizza, na verdade, é uma desculpa deliciosa para um agradável encontro familiar; que enquanto corto o tomate e a cebola, vamos conversando, dando risadas, atualizando as notícias... e é isso que importa!
Em seguida o Ge veio para a cozinha para montar as pizzas, tudo regado a muito bom humor, alegria e risadas. Ité puxou uma cadeira para perto da mesa onde o Ge estava preparando as pizzas, tomando nota de tudo mentalmente, porque queria aprender as técnicas para deixá-las com cobertura suculenta. Ge falou-lhe que essas técnicas faziam parte de um segredo profissional, mas que ele iria abrir uma exceção para ela. Tudo isso regado a muita alegria e SEM CERVEJA!
Pois é. Parece mentira, mas é a mais pura verdade. Decidimos primeiramente manipular as pizzas e deixar a cervejinha para depois, para não haver erro na preparação.
Depois da montagem das pizzas, sentamos todos na varanda para conversar e bebericar e já deixamos combinados outros encontros. Durante a preparação e neste momento de descanso – enquanto esperávamos as pizzas assarem, fizemos várias fotos. Após lancharmos, minha tia Aldinha ainda nos surpreendeu com um delicioso pudim!
Tudo muito bom, como já havíamos previsto!
Quer coisa melhor? Para que?
O importante é ser feliz, com um sorriso sincero estampado na cara.
Obrigada Ité e família! Até a próxima!
Simone Possas Fontana (escritora gaúcha de Rio Grande-RS, membro correspondente da Academia Riograndina de Letras, autora dos romances: MOSAICO e A MULHER QUE RI)