Cor de café com leite
http://youtu.be/5zx8WIykNWc
Cor de café com leite
Tempo frio,chuvoso que convida a uma boa dose de café com leite.Pego,então,a minha calejada caneca ostentando o escudo do Flamengo e aproximo da boca,e,acontece o inesperado;Num tremor que não sei se foi de falta de coordenação pelo avançar da idade,ou,quem sabe,um leve terremoto,aqui na cidade do Rio de Janeiro...O resultado final foi u’a mancha na toalha.
Amigo leitor,nossa mente,realmente,docemente nos remete a tempos idos ,motivada por simples nodoa numa alva toalha.Recuo seis décadas e vou me encontrar no meio de senhoras amamentando e,minha mãe com seu uniforme,de uma brancura de doer os olhos supervisiona o sacro oficio das nutrizes.Uma ponta de orgulho,entretanto,impulsiona minha mãe a repetir o ato que tanto me constrangia.”-Este é o meu filho e vou mostrar o sinal lindo que ele tem.Abaixando o meu short,expõe minhas vergonhas,pois,o sinal da cor de café com leite ficava situado no púbis,colorindo o coxim gorduroso da cor de café com leite...As madonas se desmanchavam em elogios intermináveis,até que minha face ,num transmutar policrômico,atingia a tonalidade de um morango.Lendo a crônica de meu antigo professor de cardiologia Pedro Franco,quando revive os tempos acadêmicos,sou arremetido para o Hospital Gaffree e Guinle,antigo nosocômio destinado ao tratamento da sifile,isto mesmo,amigo leitor,pronunciei “sifile’ em homenagem ao grande mestre Vasco Azambuja um dos maiores clínicos que conheci que fazia questão de dizer “sifile’,exortando um grande amigo de faculdade.
Pois bem,meus pais,também trabalhavam neste hospital e minha adorada mãe profetizava.”Olhem,este é meu filho e,algum dia será medico e irá estudar aqui comigo,mas,não sei se já mostrei...Lá ia eu exibir o famigerado sinal da cor de café com leite.
Amigo leitor,não sei se minha mãe ouviu falar de Goethe,porem a reflexão do grande pensador;”O amor e o desejo são as asas do espírito para as grandes façanhas”,deve ter sido o mantra que sua alma repetia durante toda a sua vida.Minha mãe tinha,apenas,o primário e para ser aproveitada ,por ocasião em que o Hospital Gaffree e Guinle tornara-se instituição universitária da Escola de Medicina e Cirurgia da Universidade do Rio de Janeiro,ela teve que estudar exaustivamente!Caros leitores,no ano de 1966,entrava para a faculdade de medicina e iniciava as cadeiras básicas naquele hospital,enquanto minha mãe, concluía o segundo grau com mérito ,conquistando o direito a ser funcionaria efetiva da universidade,fato que levou admiração aos médicos e enfermeiras pela façanha.Quando encontrava com ela pelos corredores frios do Hospital Gaffree e Guinle,prontamente,cheia de orgulho,falava aos colegas;’Este acadêmico é o meu filho!”Neste momento,contraia o abdômen,as extremidades ficavam geladas com o que viria a seguir.Minha mãe,dando um leve e amoroso sorriso,falou.
Amigos,eu sabia...
http://youtu.be/5zx8WIykNWc
Cor de café com leite
Tempo frio,chuvoso que convida a uma boa dose de café com leite.Pego,então,a minha calejada caneca ostentando o escudo do Flamengo e aproximo da boca,e,acontece o inesperado;Num tremor que não sei se foi de falta de coordenação pelo avançar da idade,ou,quem sabe,um leve terremoto,aqui na cidade do Rio de Janeiro...O resultado final foi u’a mancha na toalha.
Amigo leitor,nossa mente,realmente,docemente nos remete a tempos idos ,motivada por simples nodoa numa alva toalha.Recuo seis décadas e vou me encontrar no meio de senhoras amamentando e,minha mãe com seu uniforme,de uma brancura de doer os olhos supervisiona o sacro oficio das nutrizes.Uma ponta de orgulho,entretanto,impulsiona minha mãe a repetir o ato que tanto me constrangia.”-Este é o meu filho e vou mostrar o sinal lindo que ele tem.Abaixando o meu short,expõe minhas vergonhas,pois,o sinal da cor de café com leite ficava situado no púbis,colorindo o coxim gorduroso da cor de café com leite...As madonas se desmanchavam em elogios intermináveis,até que minha face ,num transmutar policrômico,atingia a tonalidade de um morango.Lendo a crônica de meu antigo professor de cardiologia Pedro Franco,quando revive os tempos acadêmicos,sou arremetido para o Hospital Gaffree e Guinle,antigo nosocômio destinado ao tratamento da sifile,isto mesmo,amigo leitor,pronunciei “sifile’ em homenagem ao grande mestre Vasco Azambuja um dos maiores clínicos que conheci que fazia questão de dizer “sifile’,exortando um grande amigo de faculdade.
Pois bem,meus pais,também trabalhavam neste hospital e minha adorada mãe profetizava.”Olhem,este é meu filho e,algum dia será medico e irá estudar aqui comigo,mas,não sei se já mostrei...Lá ia eu exibir o famigerado sinal da cor de café com leite.
Amigo leitor,não sei se minha mãe ouviu falar de Goethe,porem a reflexão do grande pensador;”O amor e o desejo são as asas do espírito para as grandes façanhas”,deve ter sido o mantra que sua alma repetia durante toda a sua vida.Minha mãe tinha,apenas,o primário e para ser aproveitada ,por ocasião em que o Hospital Gaffree e Guinle tornara-se instituição universitária da Escola de Medicina e Cirurgia da Universidade do Rio de Janeiro,ela teve que estudar exaustivamente!Caros leitores,no ano de 1966,entrava para a faculdade de medicina e iniciava as cadeiras básicas naquele hospital,enquanto minha mãe, concluía o segundo grau com mérito ,conquistando o direito a ser funcionaria efetiva da universidade,fato que levou admiração aos médicos e enfermeiras pela façanha.Quando encontrava com ela pelos corredores frios do Hospital Gaffree e Guinle,prontamente,cheia de orgulho,falava aos colegas;’Este acadêmico é o meu filho!”Neste momento,contraia o abdômen,as extremidades ficavam geladas com o que viria a seguir.Minha mãe,dando um leve e amoroso sorriso,falou.
Amigos,eu sabia...