QUE SEJA ETERNO...
QUE SEJA ETERNO...
02/05/13
Hoje recebi um pensamento que usei por várias vezes e me fez pensar em mais uma infinidade de situações em que ele se aplicaria, dizia:
“ Na vida devemos procurar é por oportunidades e não por segurança, pois um navio atracado em um porto estará potencialmente seguro, mas seu casco apodrecerá.”
Primeiro cheguei a conclusão de que segurança não existe, na realidade o que temos são situações que oferecem mais risco que outras.
Depois pensei o que vejo hoje, como profissional de RH, onde todos procuram a segurança o que acaba trazendo insegurança para patrões e para empregados.
E, na realidade, o que motivou este texto foi a questão da segurança nos relacionamentos, principalmente os amorosos. Antigamente casávamos, assinando documentos em cartório e isso junto a uma obrigação “moral” de papeis de cada um ( homem provedor, mulher “cuidadora”) e a palavra assumida perante a todos e ao Ser Supremo, faziam a eternidade da maioria dos casamentos da época de nossos avós e pais.
Mas os tempos passaram, veio a Playboy, o faça amor não faça a guerra, o arrancar do sutiã e os contratos vieram a ser apenas uma possibilidade de distratos e os amores eternos só foram eternizados enquanto duravam.
Hoje o que temos na realidade dos relacionamentos é a oportunidade de encontrarmos o que nos é eterno. E, em termos de eternidade nos relacionamentos atuais chego à conclusão de que ela existe. Existe não da forma convencional, mas de uma forma real, podendo ter períodos de total afastamento, de raiva ou mesmo de ódio e se fazendo eterno por contatos esporádicos, por mensagens subliminares ou transparentes, por necessidade de presença ou entendimento de necessária ausência, por um zelo recatado e oculto, ou melhor não explícito e por algo não consciente mas sentido.
Afinal o amor não é sentimento e sim comportamento.
Geraldo Cerqueira