NÓDULOS

1997? 1998? 2000? Tanto faz. O caso é que um dia, notando um ponto vermelho e sentindo inchaço no braço (porção do membro superior, formada pelo úmero, que vai do cotovelo ao ombro), ela foi ao médico.

Ao chegar, o profissional examina e diagnostica: "É um nódulo. Para saber mais, é preciso que faça alguns exames". São marcados tais exames para daí a dois meses.

Ela vai para casa (chácara, no meio do mato) e o tempo passa. Um dia, dois dias. O nódulo cresce exponencialmente. No terceiro dia o braço parece o do Popeye (depois do espinafre).

Bate o desespero. O que é um nódulo? Termo genérico,...

pode ser qualquer coisa. Se são necessários exames, pode significar, inclusive, coisa ruim. Se coisa ruim, estou morta e não sei, porque, a esta altura, já atingiu a corrente sanguínea. Daqui a dois meses não haverá mais remédio.

O marido intervém: "Simples. Vá a outro pronto socorro."

Ela se socorre na cidade vizinha. O médico dá uma rápida olhada: "Furúnculo. Passe esta pomada" - prescreve - "e amanhã estará boa."

No dia seguinte, a coisa estoura. O braço desincha. Está viva, de novo.

Ela sou eu.

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Maria da Glória Perez Delgado Sanches

Membro Correspondente da ACLAC – Academia Cabista de Letras, Artes e Ciências de Arraial do Cabo, RJ.