FALANDO SOBRE O AMOR MATERNAL

A virgem MARIA, foi visitar sua prima Isabel, grávida de JOÃO BATISTA. Entrando o anjo aonde Ela estava disse: "Salve agraciada, o Senhor é contigo. Bendita sois entre as mulheres." Lucas 6:28.

MÊS DE MAIO! Que saudade da minha amada mãezinha. Sinto na tela mental todo o seu cuidado e doçura. Você é sol, mar, luar e flores. Ouço sua voz, seu andar de Santa vive caminhando passo a passo, no meu SER. Não esqueço seu abraço, mãos carinhosas... E que linda cantando "GONDOLEIRO DO AMOR de Castro Alves, O SOLE MIO de Eduardo di Capua, com um contralto afinadíssimo que nos levava ao céu. Que gostoso o cantinho que sentava ainda tão pequena para ler para ela e minha Augusta tia mãezona, que ajudou à nos criar. As duas flores nos afazeres domésticos. Eu não ia brincar, ficava lendo os romances da ESCRAVA ISAURA de Bernardo Guimarães, HELENA de Machado de Assis e IRACEMA de José de Alencar." Nossas almas entrelaçadas num amplexo de felicidades. No livro, OS DOIS AMORES, Chico Xavier, oferece de MEIMEI, "E estendendo os meus braços sequiosos de teu carinho, repito em prece: ESTRELA DIVINA, envolve-me em tua LUZ."

PAI e MÃE são três letras iguais e o A de amor no meio. O que o mundo precisa, é desta seiva preciosa que é aconchego, que pode lavar a dureza dos frios e empedernidos de alma. A culpa desta situação muitas vezes é nossa. Esquecemos de tirar a crueldade da vida. Não nos esforçamos para dar ao ambiente em que vivemos, músicas, paciência, boas maneiras ou o SILÊNCIO de uma prece, palavras de carinhos e gestos de amor. Muitos ainda usam chibatas para os filhos, os pobres bandidos, crianças, jovens doentes. Somos os mesmos de ontem Sinhá, Sinhô de escravos.

Que tristeza o frio, falta de luz e alimentos, pelos becos escuros das favelas, geladas marquises, barracos com pano e zinco.

É o lar dos pequenos sofredores. Quando crescem já tem os neurônios entoxicados de revolta. Viram almas em conflitos. "Por que aquele menino tem casa bonita, brinquedos, sapatos, roupas lindas, e a minha tão feia, hein MAMÃE?!..." Quando não falta comida, pão, cobertores, sabemos que muitos abastados sofrem mais sem carícias, não encontrando coração! Babás psicopatas e sofridas também. Vão criando raízes no charco e poucos viram LÍRIOS perfumados. As raízes não tem adubo para transformar sujeiras na brancura da bandeira da PAZ.

"Assim vive a meninice pela rua abandonada, por faltar a mão amiga para tirá-los do nada." Quando precisamos de um exame em jejum ficamos tontos, nervosos, parecemos folha seca ao vento. Ah! CADEIAS! Sem higiene, um cubículo e amontoados como manadas de animais nas prisões! Como podem melhorar? Só pioram. Comem lavagem enquanto "AS LAUTAS MESAS ESBANJAM CAVIAR." Que sorte diferente!

Nascemos do mesmo jeito feitos da mesma matéria.

Mães, orem e implorem ao senhor Jesus que estes que roubam dos cofres públicos, entendam que a morte aparece para os tragar um dia. o processo é o mesmo: "CAIXÃO NÃO TEM GAVETAS."

JOSÉ DO PATROCÍNIO, sentindo na garganta o coagulo jorrar escreveu a favor dos animais. Que palavras do TIGRE DA ABOLIÇÃO, na hora de morrer. "A sociedade proletária dos animais." "Eu tenho pelos animais um respeito egípcio. Penso que eles tem ALMA, ainda que rudimentar, eles conscientemente revoltam contra a injustiça humana. Já vi um burro suspirar como um justo depois de ser brutalmente espancado por um carroceiro que atulhara a carroça para uma quadriga e queria que os animaizinhos arrancassem do atoleiro." Diz mais sentimentalmente "A senzala moravam os pobres, mudos, taciturnos, os mártires sombrios da avareza. Para este farmacêutico o remédio é a poesia.

Não devemos esquecer que Nossa Senhora andou no burrinho puxado por seu amado JOSÉ. Logo depois, nosso anjo Jesus, ficou na estrebaria cercado pelo calor amoroso dos animais e as carícias das brisas suaves do céu. Pastores, reis magos cantando: "GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS."

As mães que perderam seus filhotinhos nos desabamentos, acidentes, balas perdidas, ou endereçadas pelos toxicômanos devem voltar a mente para Jesus nas areias poeirentas carregando a cruz do calvário judiado e pensar na pontinha do manto da rainha do Céu cheio de luz, enxugando suas lágrimas, aliviando suas angústias, saudades e DOR.

MÃEZINHA

Mãezinha do céu neste dia vou pedir

Suavidade, consolação para o mundo.

Carícia do seu beijo angelical

E a bondade do seu amor profundo.

Perdemos nossos filhos que triste vida!

Não aguentamos resistir separação.

Mas Jesus sofreu na cruz do calvário

Para salvar, aliviar o coração

Agora pedimos doce mamãezinha

Amenizar nossa dor e sofrimento,

Com seu manto de luz NOSSA RAINHA

Abafar tanta dor e este lamento

Guia os anjos, amadas criancinhas

Envolve-os no azul do firmamento.

Pelo dia das mães pensando no amor mais sublime, enviaremos para as da terra e do céu um buquê de rosas perfumadas.

Amiguinhos abraços e Beijos, Junia Rios.

Junia Rios
Enviado por Junia Rios em 22/04/2013
Reeditado em 09/05/2013
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