AMIGOS...
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Amigos venham comigo: peguem em minha mão porque desejo conduzi-los aos lugares que frequentei, vivi e aprendi a vida; é totalmente diferente do que pensávamos que fosse a nossa juventude e adolescência; às vezes parece ser melhor, às vezes pior!
Desejo que todos vocês sejam felizes como sou, apesar das adversidades que a vida me impôs, mas que suportei e as superei, uma a uma. A vida impõe a todos nós um peso na cruz que podemos suportá-lo.
Quero lhes ensinar, também, quanta beleza, majestade e amor se pode encontrar em uma simples rosa; mesmo que pareça frágil, ela também produzirá perfume.
Desejo explicar-lhe que a beleza da rosa não está em sua essência exterior, mas no que ela não mostra e que precisa ser entendida e apreciada com a delicadeza, amor, carinho e cuidado que têm um poeta.
A rosa, amigos, não é de uma beleza estática: ela fala com seu perfume e se defende das agruras da vida com seus espinhos, que ferem só àqueles que não lhes compreendem, pois atrás de uma rosa, mesmo fraca, se esconde uma vida, do nascimento à morte.
Que suas pétalas formam uma perfeita e completa vida: vindo do centro à parte final, com pétalas presas e soltas, representando o ciclo da vida; a primeira pétala, bem em seu miolo, é a vida, reparada e protegida pelas outras pétalas (as pessoas); a última, pétala, sozinha, é a morte – não há mais ninguém a proteger-nos. É quando se conclui o ciclo de toda uma vida.
As pétalas da rosa, apenas representam os anos que vivemos, mas não aprendemos ou apreendemos quase nada do que a vida nos ensina.
Venham, amigos, desejo lhes mostrar tudo isso enquanto ainda posso. Depois pode ser tarde demais porque nem eu nem vocês, poderemos estar mais vivos e deixaremos de apreciar quanta beleza existe em uma rosa, mesmo que feia, mesmo que linda, mesmo que deformada, mesmo que incompleta, porque, amigos, a vida também é assim...
Amigos, queremos ser tanta coisa na vida e esquecemos de perceber que nada somos, além de uma passagem corpórea ocupando um esqueleto!