BONS MOMENTOS
Não me canso de repetir. Toda vez que vou à Vila Assunção, algo gostoso acontece. Bons momentos.
Após cortar o cabelo no Osvaldinho, passei na Quentes e Frios do amigo Álvaro, onde sempre tem alguma coisa deliciosa para comer, principalmente, suas tortas de palmito ou de frango.
Todavia, sempre um encontro inesperado acontece. Um ou mais, como foi o caso. Nem bem entrei, eis que aparece o Dr. Adanor, de quem já contei meu apreço, tanto como pessoa, e como médico. Sempre fleumático, com seu inabalável modo de conversar, perguntou-me sobre meu neto Maurício, que dias passados esteve em seu consultório. Sem antes ter uma oportunidade de encontrá-lo, aproveitei a ocasião para lhe ceder meu último livro, no qual, inclusive, há um texto dedicado a ele.
Já me despedindo dele, entra uma senhora que, nem bem a olhei, disse cá aos meus botões: conheço essa mulher!
Após as primeiras palavras, lhe disse:
- Você é a Shirley, esposa do Zé da Padaria.
- E você é o Zezinho, filho da Dona Adelina.
Daí em diante, foi um tsunami de recordações.
Lembrou-se de que era funcionária da Rhodia, e quando se casou, passou a trabalhar na padaria do marido. Ficava bem defronte à nossa Mercearia Dom Bosco, as duas nas esquinas da Avenida João Ramalho, com a Rua Guilherme Marconi. E que minha mãe a ajudou muito, ensinando-lhe alguns aspectos de atendimento aos clientes.
Perguntei-lhe sobre sua irmã Maria, minha namoradinha dos tempos de criança. Era assim: você escolhia uma menina, dizendo ser sua namorada, e ela, por sua vez, nem imaginava. E, não passava disso. Infelizmente, a Maria havia falecido há uns três anos.
Solicitei-lhe outras informações sobre a praça da Matriz de Santo André, onde ela morava na infância, para confirmar alguns dados de antigos moradores do local. Necessitava eu deles, pois, serão citados em uma palestra que vou fazer no Museu Octaviano Gaiarsa, proximamente, sobre aquele logradouro e seu templo.
O Álvaro, mero expectador, ouvia tudo com interesse, surpreso com nossas recordações.
De fato, foi uma viagem bem agradável no tempo. Em breves minutos, relembramos tantas cenas, locais e pessoas que ficaram gravadas em nossas memórias.
Voltei para casa com a alma renovada!
Não me canso de repetir. Toda vez que vou à Vila Assunção, algo gostoso acontece. Bons momentos.
Após cortar o cabelo no Osvaldinho, passei na Quentes e Frios do amigo Álvaro, onde sempre tem alguma coisa deliciosa para comer, principalmente, suas tortas de palmito ou de frango.
Todavia, sempre um encontro inesperado acontece. Um ou mais, como foi o caso. Nem bem entrei, eis que aparece o Dr. Adanor, de quem já contei meu apreço, tanto como pessoa, e como médico. Sempre fleumático, com seu inabalável modo de conversar, perguntou-me sobre meu neto Maurício, que dias passados esteve em seu consultório. Sem antes ter uma oportunidade de encontrá-lo, aproveitei a ocasião para lhe ceder meu último livro, no qual, inclusive, há um texto dedicado a ele.
Já me despedindo dele, entra uma senhora que, nem bem a olhei, disse cá aos meus botões: conheço essa mulher!
Após as primeiras palavras, lhe disse:
- Você é a Shirley, esposa do Zé da Padaria.
- E você é o Zezinho, filho da Dona Adelina.
Daí em diante, foi um tsunami de recordações.
Lembrou-se de que era funcionária da Rhodia, e quando se casou, passou a trabalhar na padaria do marido. Ficava bem defronte à nossa Mercearia Dom Bosco, as duas nas esquinas da Avenida João Ramalho, com a Rua Guilherme Marconi. E que minha mãe a ajudou muito, ensinando-lhe alguns aspectos de atendimento aos clientes.
Perguntei-lhe sobre sua irmã Maria, minha namoradinha dos tempos de criança. Era assim: você escolhia uma menina, dizendo ser sua namorada, e ela, por sua vez, nem imaginava. E, não passava disso. Infelizmente, a Maria havia falecido há uns três anos.
Solicitei-lhe outras informações sobre a praça da Matriz de Santo André, onde ela morava na infância, para confirmar alguns dados de antigos moradores do local. Necessitava eu deles, pois, serão citados em uma palestra que vou fazer no Museu Octaviano Gaiarsa, proximamente, sobre aquele logradouro e seu templo.
O Álvaro, mero expectador, ouvia tudo com interesse, surpreso com nossas recordações.
De fato, foi uma viagem bem agradável no tempo. Em breves minutos, relembramos tantas cenas, locais e pessoas que ficaram gravadas em nossas memórias.
Voltei para casa com a alma renovada!