LIBERDADE DECLARADA NA DUDH

Está na Declaração Universal dos Direitos Humanos, está na Constituição Federal de 1988 o direito à liberdade.

Quem pode se sentir livre num país em que tal pastor Marcos Feliciano preside a Comissão de Direitos Humanos?

Que avanços teremos nos diálogos sociais formados por pessoas de gêneros, etnias, culturas diversificadas quando o representante maior da Comissão é racista, homofóbico, radical, apregoa verdades na sociedade fundamentadas na verdade religiosa cristã que segrega, não respeita o pensamento do outro, além de alongar as lacunas existentes entre os cidadãos diferentes; se o princípio maior da Comissão dos Direitos Humanos é minimizar as distâncias construídas historicamente entre os diferentes formadores de opinião na sociedade laica vigente?

As questões são muitas, as respostas poucas. No estado de confusão em que vive o homem/mulher contemporâneo(s) é necessário e urgente o engrossamento do grito daqueles injustiçados, não representados por um político fundamentalista, tirano e radical como este “impositor”, ditador abusivo do poder conquistado no processo democrático com a finalidade de representar a coletividade, (...) que pode, que a política brasileira é assim, quando menos pensamos que estamos avançando, tudo volta ao que era antes; o passado sempre sobrepondo o presente.

O passado do povo Brasil. Antes fomos vitimados pelo poder cristão católico chegado por aí representado pela Companhia de Jesus, os Jesuítas, os que ajudaram portugueses a praticamente dizimar as comunidades indígenas em nome de uma catequização desrespeitosa e de escravizar os negros, os seres sem alma, os necessitados de batismo para se tornarem gente. Mas o povo brasileiro deu a resposta, nunca se calou. Ao longo da história o princípio da liberdade sempre nos rondou, sempre esteve ao nosso lado e pela história as vozes lançadas e ouvidas como brando e mais uma vez essa voz precisa convencer, precisa mostrar ao povo que a luta é pelo respeito, pela dignidade, pelo princípio de liberdade que nos é assegurado.

Basta de momentos difíceis, de tempos de incompreensão, de banalizar a vida humano e de edificar coisas que perturbam o sossego alheio. Se você é hétero, seja respeitando a liberdade de orientação dos outro que não são, não se sentem iguais a você no que diz respeito a sexualidade, assim também no campo da religião. Quem disse que todo ser humano tem de ser cristão, tem de acreditar que Deus é o criador e que Jesus é o redentor? A fé é algo subjetivo, condiz com o que você acredita e quer semear em sua vida, como direito individual, como tem o direito de fazer todos àqueles que professam outros credos, outras manifestações de amor às divindades.

Esse homem não me representa, não pode te representar, pense nisso, pense em quem está ao seu lado e precisa do seu apoio. Viva a liberdade do nosso povo. (Marcus Vinicius)