“Assujeitado”
“Assujeitado”
Se para escrever temos que pagar um preço alto, à vista deve sair mais barato; “haja visto” é um visto para entrar num assunto ou no States . Porque navegar em notícias, não é muito fácil; buscar a informação “a nível de”, é nivelar o mar e se afogar na terra de néscio. Mas, em nível de esclarecimento, o nível está baixo. Baixo calão na educação.
“Dipromas” são explicados e comprados. Tudo certo! Rotacismo é uma rota, mas aonde vai e onde chegará... língua “istá” confusa. “Mim” entende tudo, mas eu tinha falo e falo que ainda tenho; mais grande que o mundo – vasto mundo -, com hipérbole e tudo e pleonasmo. Tenho uma meta, mas tá fora de cogitação, contudo, tudo posso no que me doutrina. O custo do ensino tá o olho da cara – não quero explicar essa figura de linguagem-, mas pro custo da vida, caixinhas de Skinner servem de presente.
“Vigiai e puna”! Punta del leste não é puta do leste. Entenda, hermeticamente, hermeneuta! Idiossincrasias – idiotas – id e a “indentidade” tem mais letra no registro; epêntese é parente de parênteses, ou será de aspas? Tudo está estar colocado no infinitivo. Finito só a aprendizagem.
Implodiram tudo, todavia, nada ergueram. Práxis parece chamando o taxi. Entra pra dentro é enfatizar e corpos estranhos são construídos por reflexos esdrúxulos. Picaretas cavam a cova – assim “estará mais ancho que estavas no mundo”. A educação anda meia cansada; o que não se varia, passa a ser variável. Zonas de conforto. Ai, que saudade da zona – lupanares, mesmo!
Reprovar passou a ser aprovar novamente e, assim, prova pra que te quero? Ter e ser copulam e reproduzem adjetivos, contudo, pode nascer um ser intransitivo. Interessa saber? Saberes e sabores, afins.
Quando me exponho, “as mina pira”; o amor e a língua a caminho da síntese. Minerva, salve-nos ou nos lave! Omo é marca e homo é humano – será que compramos a marca e levamos o produto? Aponte a ponte e veja que o rio que corre embaixo dela, nunca é o mesmo, mas, muitos continuam o mesmo, sempre.
Se Freud fode a cabeça de muita gente; gente fode com a vida de gente; palavrão é aumentativo de palavra. E agora, ora bolas, comum de dois é melhor que um. Um mais um e cem, sem educação e o povo vai escorregando no cóccix até cair no cu do mundo.
Mário Paternostro