O egoísmo de cada um. Qual é o teu?
Sei que gostarias de ouvir palavras que elevassem a autoestima; palavras de alegrias e belezas, ou ainda, palavras de amor. Acontece que estou triste. E se pensas que estou triste por causa das guerras; da fome no mundo; da exploração capitalista ou por causa de muitos jovens afundados nas drogas, adianto que estás enganada.
Nem penses que estou triste por conta da natureza agredida. Danem-se os mendigos, que viram tochas humanas, por incendiárias mãos desumanas. Afinal, o que eu tenho a ver com isso?
Não me digas que a saúde do povo vai mal; que faltam vagas nos hospitais. Arre! estou farto de ouvir que o filho matou o pai; que o pai estuprou a filha; que a violência é geral. Por favor, me poupes notícias de corrupção.
Por favor, não me lembre dos cães e gatos maltratados; da exploração sexual e do trabalho escravo e do tráfico de órgãos humanos. Nem tente me convencer, que tenho de defender os recursos hídricos; a flora e a fauna. Que se lasquem!
Estou triste por um único motivo: egoísmo. É isso mesmo. Estou triste porque não tenho um carro zero; um iate; por não poder ter ao meu lado as mais belas mulheres, bebidas caras e não poder conhecer as oito maravilhas do mundo. Eu quero é ter. Do bom e do melhor. A mais fina seda; os mais belos cristais; ouro e diamante. Cartões de créditos e débitos, com muito dinheiro no banco. Aliás, eu queria ser dono do Bradesco; sócio da Microsoft e único dono do Facebook. Queria a Guanabara toda pra mim. Lá eu receberia quem eu desejasse.
Tenho ou não motivos de estar triste?
Ah o egoísmo! Que coisa terrível no coração e mente de homens ocos. Que tristeza!
Sei que gostarias de ouvir palavras que elevassem a autoestima; palavras de alegrias e belezas, ou ainda, palavras de amor. Acontece que estou triste. E se pensas que estou triste por causa das guerras; da fome no mundo; da exploração capitalista ou por causa de muitos jovens afundados nas drogas, adianto que estás enganada.
Nem penses que estou triste por conta da natureza agredida. Danem-se os mendigos, que viram tochas humanas, por incendiárias mãos desumanas. Afinal, o que eu tenho a ver com isso?
Não me digas que a saúde do povo vai mal; que faltam vagas nos hospitais. Arre! estou farto de ouvir que o filho matou o pai; que o pai estuprou a filha; que a violência é geral. Por favor, me poupes notícias de corrupção.
Por favor, não me lembre dos cães e gatos maltratados; da exploração sexual e do trabalho escravo e do tráfico de órgãos humanos. Nem tente me convencer, que tenho de defender os recursos hídricos; a flora e a fauna. Que se lasquem!
Estou triste por um único motivo: egoísmo. É isso mesmo. Estou triste porque não tenho um carro zero; um iate; por não poder ter ao meu lado as mais belas mulheres, bebidas caras e não poder conhecer as oito maravilhas do mundo. Eu quero é ter. Do bom e do melhor. A mais fina seda; os mais belos cristais; ouro e diamante. Cartões de créditos e débitos, com muito dinheiro no banco. Aliás, eu queria ser dono do Bradesco; sócio da Microsoft e único dono do Facebook. Queria a Guanabara toda pra mim. Lá eu receberia quem eu desejasse.
Tenho ou não motivos de estar triste?
Ah o egoísmo! Que coisa terrível no coração e mente de homens ocos. Que tristeza!