AS INVESTIDAS GOVERNAMENTAIS
AS INVESTIDAS GOVERNAMENTAIS
“Pelo que se dizia, ele era um homem autossuficiente, sabia se sair bem de qualquer situação, progressiva e responsável, distribuindo otimismo. Mas, um dia, quando a sua casa comercial pegou fogo, tudo desandou. Perdeu o controle, veio à tempestade interior, a raiva, e o desespero. Na verdade, nem parecia o mesmo. O fato é que ele tinha apenas aparência de calma e equilíbrio. Se estava com dinheiro e bem sucedido, sorria e demonstrava confiança, mas, ao primeiro revés, revelava as fragilidades.” (Lourival Lopes).
Política é a arte ou ciência de governar, aplicação desta arte nos negócios internos da nação, essa nuança denominamos de política interna. Já os negócios externos se inserem na política externa. Sinonímia de prática ou profissão de conduzir negócios políticos, bem como o conjunto de princípios ou opiniões políticas. Pode também ser relacionado à astúcia, maquiavelismo, cerimônia, cortesia e urbanidade. Será que a política atual brasileira está acoplada a todas essas qualidades? Que os comentaristas políticos façam as devidas avaliações.
Na nossa humilde opinião está longe de atingir os objetivos e os anseios da sociedade brasileira. A ciência é o conhecimento exato e racional de coisa determinada, do bem, do sistema de conhecimentos com um objetivo determinado e um método ou metodologia próprios. Como exemplo podemos citar a linguística como conjunto de disciplinas que visa à mesma ordem de conhecimento naturais. Queríamos saber por que a classe política brasileira complica tanto a ordem política, trazendo enormes prejuízos para o desenvolvimento da nação?
A política pode se tornar um vício, uma mania, um apego a determinados políticos que só querem usufruir das benesses que o cargo lhes proporcionam. Preocupado com as eleições de 2014, o governo libera recursos para Estados que estão no limite da responsabilidade fiscal e reabilita na Esplanada dos Ministérios personagens varridos na faxina ética do primeiro ano de mandato de Dilma Rousseff. Essa atitude seria falta de ética governamental e poderíamos classificá-la como politicagem ou antiética, pois se torna diretriz ou uma compra de votos e apoio político antecipado. Com os olhos na reeleição de 2014, a presidenta Dilma Rousseff passou arriscar um complexo jogo de concessões políticas e financeiras segundo nos informa a jornalista Josie Jerônimo da Isto É. Vejam as artimanhas: “Para agradar a Estados governados por aliados, o governo tem irrigado as contas públicas estaduais com financiamento para obras que mascaram administrações afundadas em dívidas”. E quem cobre as dívidas governo federal, quem irriga os cofres públicos da nação? Uma pergunta que exige uma bela resposta.
Sete estados brasileiros estão nessa dolorosa situação: Rio de Janeiro, Pernambuco, Paraíba, Acre, Sergipe, Roraima e Amapá. E serão belos palanques para a presidente no ano de 2014 com certeza. O Congresso Nacional vai aprovar, até maio, a Medida Provisória 589, que reduzirá em 50% os juros que os estados pagam pelas dívidas e ainda propõe o abatimento de até 100% dos encargos legais dos débitos. Essa medida poderá transformar um giro num jiral.
As dívidas desses estados poderá aumentar ainda mais, pois o mau emprego das verbas públicas é ato deletério e ocasionará mais abusos, pois o descaso com a administração pública é grande nos estados que abusaram nos gastos. São despesas que podemos considerar abusivas e alguém está tirando proveito em benefício próprio e no final da história quem vai pagar é o sofrido povo brasileiro. A agenda eleitoral da presidenta está pautada pela reeleição, Dilma tem sido condescendente com políticos encrencados e governos endividados. Condescender é ceder espontaneamente ou anuir ao desejo ou pedido de alguém. A responsabilidade fiscal onde fica minha gente?
A execução orçamentária é alta nas pastas da saúde e Educação, comandadas, respectivamente, por Alexandre Padilha e Aloizio Mercadante, ambos cotados para disputar o governo paulista em 2014 pelo Partido dos trabalhadores (PT). O médico infectologista Alexandre Padilha é ministro-chefe da Secretaria de Relações institucionais da Presidência da República desde setembro de 2009. Pós-graduado pela Universidade de São Paulo, Padilha atua na Secretaria desde janeiro de 2007, como subchefe de Assuntos Federativos. Ele tem participado da gestão de programas como o de Aceleração do Crescimento (PAC) e os Territórios da Cidadania; e coordenou ou comitês binacionais de cooperação Brasil-França e Brasil-Itália. Aloizio Mercadante afirma que Governo quer investir dois bilhões em creches, diz ministro e, a meta é alcançar 6.000 unidades até 2014. O ministro da Educação, afirmou que, para cumprir a promessa da presidente Dilma Rousseff de construir seis mil novas creches e pré-escolas até 2014, serão investido R$ 2 bilhões em 2013.
O anúncio foi feito durante audiência pública na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, na qual Mercadante apresentou as metas da pasta para 2013. Desse orçamento 1,5 bi será do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) e R$ 500 milhões do Fundo de Manutenção e desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos profissionais da Educação (Fundeb). A presidente afirmou que o país tem 3.180 creches em obras ou já concluídas, e outras 2.217 contratadas. Mercadante disse nesta quarta que investir em educação infantil “é estratégico, pois forma bons profissionais”. Os reabilitados – Fênix – Carlos Lupi apadrinha o novo ministro do Trabalho, Manoel Dias, mesmo depois de ter deixado o governo debaixo de denúncias. Ele voltou - Nomeação de César Borges nos Transportes representou a volta do PR de Alfredo Nascimento ao Ministério de Dilma.
Nos últimos dias, fez vista grossa para a aprovação da criação de quatro tribunais regionais federais, a um custo de R$ 400 milhões anuais. Segundo o site Yahoo.com/ o Carlos Lupi ainda recebe salário por cargo no Ministério do Trabalho. Afastado pela presidente Dilma Rousseff ainda em 2011 após denúncias de irregularidade durante sua gestão no Ministério do Trabalho, Carlos Lupi ainda segue atuando como conselheiro do BNDES. A vaga ocupada pelo parlamentar é destinada ao representante legal do ministério. Nomeado pela própria presidente quando ainda atuava como ministro do Trabalho, Lupi recebe por volta de R$ 6.000 por mês, pagos trimestralmente, de acordo com reportagem da “Folha de S. Paulo”.
Se você quer um governo assim que protege corruptos, ou políticos envolvidos em falcatruas, use o seu livre arbítrio, mas na hora de votar não vá pelas benesses que o governo dá em forma de esmola, pois o governo tem a obrigação de oferecer melhores condições de vida à população brasileira. O poder traz muitas benesses e os que estão lá não querem sair jamais, pois a mamata é muito grande e eles em sua maioria como exploradores do povo só querem a locupletação. Reconheça a sua capacidade eleitor e progrida, supere todos os problemas, adira ao progresso e a felicidade. Creia na sua competência, seja forte e pleno de sentimento, vibração e paz. Jamais despreze a sua capacidade, pois uma escolha errada será um sofrimento iminente. Lutar para vencer, tentar e usar artimanhas benéficas para atingir todos os seus objetivos. Não se iluda com promessas mirabolantes, pois políticos não operam milagres. Antes tarde do que nunca. Pense nisso!
ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA AVSPE- DO PORTAL CEN- DA AOUVIRCE E DA ALOMERCE.