ADULTOS E JOVENS...
Um de nossos piores defeitos é viver reclamando. Reclamos de tudo. Do preço dos alimentos. Dos salários. Da corrupção dos políticos. Dos preços dos remédios. Dos médicos. Do prefeito. Do Padre. Do bispo. Dos motoqueiros. Do trânsito. Da musica dos jovens. Se a gente não reclamar, a vida , a vida fica sem graça. Reclamar, faz parte de nosso cotidiano. Sempre foi assim. Nós, os antigos, gostamos de repetir que 'nos nossos tempos não era assim', no que se refere ao comportamento dos jovens, no modo como agem e interagem.
É uma maneira muito sutil de esconder nossos erros. Aristóteles, um dos maiores filósofos de todos os tempos, escreveu (antes de Cristo) essa pérola:' Os jovens não suportam as críticas nem a correção. Preferem o belo ao útil. Sempre agem com exagero e violência. Acham que sabem tudo e que não precisam dos conselhos de ninguém.'
Como se vê, sempre houve o conflito de gerações. Pais e filhos, mestres e alunos, idosos e jovens nunca se entenderam muito bem, respeitando as exceções. A meninada sempre correu, corre e correrá em raias diferentes. Não é por isso que devemos desprezá-los. Tem-se a impressão de que hoje está pior. Não seria isso só impressão? O que acontece é que os velhos gostam de reclamar. Faz parte.
Nós, os adultos, criamos para eles um mundo de violências, de ódios, de vinganças, de trapaças, da mais deslavada pornografia, de mentiras, de hipocrisias, de politicagens podres. Ninguém nega que as drogas estão correndo soltas. Crimes e assaltos como consequência. Não seriam os adultos os culpados de tudo isso? Pense. Não são os jovens que possuemos laboratórios para preparação de cocaína. Não são eles os chefes dos traficantes.
As coisas correriam mais facilmente se descobríssemos que os jovens não são os mais culpados. Há muito adulto pior que eles. Os jovens se drogam e os adultos se enriquecem com o dinheiro do crime. Não podemos matar a esperança depositada em nosso coração. Mesmo que esse coração tenha mais de sessenta anos...
Deixei aqui escrito o que pude assimilar do ponto de vista do meu querido Padre Prata, em cima de seus noventa e dois anos...
ele é um anjo bom em minha vida... e na de muitos outros...
Paz profunda!
Um de nossos piores defeitos é viver reclamando. Reclamos de tudo. Do preço dos alimentos. Dos salários. Da corrupção dos políticos. Dos preços dos remédios. Dos médicos. Do prefeito. Do Padre. Do bispo. Dos motoqueiros. Do trânsito. Da musica dos jovens. Se a gente não reclamar, a vida , a vida fica sem graça. Reclamar, faz parte de nosso cotidiano. Sempre foi assim. Nós, os antigos, gostamos de repetir que 'nos nossos tempos não era assim', no que se refere ao comportamento dos jovens, no modo como agem e interagem.
É uma maneira muito sutil de esconder nossos erros. Aristóteles, um dos maiores filósofos de todos os tempos, escreveu (antes de Cristo) essa pérola:' Os jovens não suportam as críticas nem a correção. Preferem o belo ao útil. Sempre agem com exagero e violência. Acham que sabem tudo e que não precisam dos conselhos de ninguém.'
Como se vê, sempre houve o conflito de gerações. Pais e filhos, mestres e alunos, idosos e jovens nunca se entenderam muito bem, respeitando as exceções. A meninada sempre correu, corre e correrá em raias diferentes. Não é por isso que devemos desprezá-los. Tem-se a impressão de que hoje está pior. Não seria isso só impressão? O que acontece é que os velhos gostam de reclamar. Faz parte.
Nós, os adultos, criamos para eles um mundo de violências, de ódios, de vinganças, de trapaças, da mais deslavada pornografia, de mentiras, de hipocrisias, de politicagens podres. Ninguém nega que as drogas estão correndo soltas. Crimes e assaltos como consequência. Não seriam os adultos os culpados de tudo isso? Pense. Não são os jovens que possuemos laboratórios para preparação de cocaína. Não são eles os chefes dos traficantes.
As coisas correriam mais facilmente se descobríssemos que os jovens não são os mais culpados. Há muito adulto pior que eles. Os jovens se drogam e os adultos se enriquecem com o dinheiro do crime. Não podemos matar a esperança depositada em nosso coração. Mesmo que esse coração tenha mais de sessenta anos...
Deixei aqui escrito o que pude assimilar do ponto de vista do meu querido Padre Prata, em cima de seus noventa e dois anos...
ele é um anjo bom em minha vida... e na de muitos outros...
Paz profunda!