O desempregado
Segue ele pelas ruas. Com o peito amargurado, um profundo sentimento de fracasso, com suas roupas batidas pelo uso e pelo tempo e com uma fina pasta de papelão na mão.
Mais um dia à procura de um emprego, de uma chance, de um sim. Mas no fina do dia, já martirizado pelo cansaço físico e mental, depois de vários “aguarde o nosso contato”, “não temos vagas para a sua função”, “não está nosso perfil”, não, não, NÃO!
Volta para o seu lar, e na solidão da pequena casa fria ele pensa: Do que adianta a inteligência, formação acadêmica, cursos, do que adianta? Se na hora o que manda é aparência?
O desgaste já se mostra aparente e suas forças vão diminuído junto com sua autoestima.
Então, depois dele deixar cair uma lágrima, dorme, Para no outro dia repetir tudo outra vez.