CARTA PARA MINHA MADRINHA GIUSTINA
(MARIÁ, SIMPLEMENT).
Li e reli sua crônica e já me dispunha a comentá-la. Mas achei que era pouco, muito pouco, para um assunto tão sério e que veio atingir, com extrema infelicidade, uma pessoa, uma colega, uma amiga, uma cronista e poetisa de peso no Recanto.
E o que nos deixa mais abismados, ainda, é não atinar com uma pequenina razão que justificasse ato tão drástico e, porque não dizer, torpe!
Nem interessa saber quem foi o autor (ou autora) desse descalabro; tenho certeza de que as demonstrações de carinho e de repúdio ao acontecido vão chover em sua página. Nada mais do que justo!
Ao autor (ou autora) do tresloucado gesto, caberá (se puder) roer os cotovelos e, à semelhança de Judas, após trair o Mestre, procurar uma grossa corda – para suportar bem o peso de sua ignomínia – e pendurar-se na primeira figueira brava que encontrar ou em qualquer outra forte árvore pra facilitar as coisas.
De uma coisa tenho certeza, Mariá, quem fez isso reconhece a sua inferioridade e foi movido por um patológico acesso de INVEJA, pura e simplesmente.
Há gente, minha querida, que tem o que chamamos de "inveja boa". Essa é benigna e estimulante para ambas as partes; energiza um e aprimora o outro. Mas, ao contrário, a inveja verde, biliosa, atinge os dois, porém o lado bom, o mocinho da estória, vai vencer e no caminho do outro vão aparecer pedras e mais pedras e o seu veneno, não podendo ser inoculado, vai acabar envenenando-o, sem apelação.
Entendo, embora eu não faça isso nunca, que os colegas restrinjam os comentários a quem se identificar, justamente por terem sofrido injúrias iguais; na minha página elas serão mantidas como testemunho da minha independência e certeza de que o meu trabalho segue e seguirá sempre o rumo da honestidade e do respeito a tudo e a todos.
Cabe, para encerrar, relembrar aqui o provérbio mais do que conhecido:
OS CÃES LADRAM, MAS A CARAVANA PASSA!
Aquele abraço e vamos em frente!
(Não deixe de ler, agora mais do que nunca, a colega Giustina