Um olhar sobre a rotina dos dias...

Não é difícil de perceber, no corre-corre da cidade, em como as pessoas, a cada dia demonstram mais as suas ânsias, suas frustrações, suas buscas, e com o passar dos tempos, aumentam as suas precariedades. Noto que os comportamentos se dividem se modificam, se alteram de acordo com as necessidades. Alguns perderam suas referências, e aquelas atitudes que era uma tradição, aos poucos se tornaram desatualizadas, deixando as pessoas à mercê, do comportamento de quem passa a sua frente, então, elas copiam, querem e fazem somente o que os outros desejam e esperam. Enquanto isso, pelas ruas, nas praças, na solidão dos passos, vejo pessoas que, demonstram o quanto são infelizes, e ao tentar aproximar, para uma conversa ou ao observá-las, elas se afastam, disfarçam, talvez, envergonhadas da sua condição de infelicidade. Pessoas que com o passar dos anos, perderam o sentido de tudo, da vida, do trabalho, da rotina diária. E caminham, perambulam pelas ruas em busca do nada. Nos também corremos para cumprir com as nossas obrigações, com os filhos, a escola, o trabalho, as prestações, os negócios, a academia, o futebol, a faculdade. Seguimos muitas vezes sem notar, sem olhar, para as crianças, os jovens, os deficientes físicos, os idosos, que a cada dia, vão se tornando carentes, desconfiados, miseráveis. Quantos desses pobres buscam, esperam uma segunda chance, uma nova oportunidade, que possa mudar todos os sentidos, e com isso eles também possam corrigir os seus erros, suas atitudes, mudar no presente, o seu passado. Não podemos apenas julgar, ou condenar, pois se formos lembrar o nosso dia a dia, iremos perceber que ao longo de nossas vidas, Deus na sua infinita bondade nos dá varias oportunidades. Vamos encontrar e dar um pouco mais de sentido as nossas vidas, experimentar a bondade, admirar e preservar a natureza, encarar as verdades, vamos esquecer um pouco de nós, e nos dedicarmos a uma causa que nos dê a plena felicidade. Em certos momentos, nós enfrentamos situações difíceis, mas temos força, apoio, fé, para reverter e logo percebemos que estas situações podem ser superadas. Mas, estas pessoas, não encontraram tanta perseverança, não tiveram forças para vencerem os seus próprios desafios, para assumirem as suas responsabilidades. Dependem totalmente de ajuda, dos seres humanos, que somos nós, com essa atitude, poderemos contribuir na inclusão social, e com certeza nos sentiremos realizados. Desviaremos um pouco o curso dos nossos caminhos, dos nossos objetivos, mas, os nossos objetivos, sempre estarão lá, ao alcance das nossas mãos, para serem conquistados.

Alcibaldo Almeida

Alcibaldo Almeida
Enviado por Alcibaldo Almeida em 12/04/2013
Código do texto: T4237705
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