Dama de Ferro

Margareth tinha principios inabaláveis, sabia impor remédios amargos para uma economia decadente e necessitada de uma mão de ferro, as mãos de Margareth.

Mulher rígida, austéra nos gastos pessoais e da nação Ingleza. Encarou desafios e principalmente a revolta do povo Inglês que queria continuar caminhando para o buraco, povo tem dessas coisas, pessoas tem dessas coisas, não gostam de mudanças, tem horror a apertos monetários, mas quando se trata da economia de uma nação e de traçar metas duras para se chegar aos objetivos, o governante tem que ter mãos de ferro e nervos de aço, Margareth foi única no mundo, talvez Angela tenha um pouco de Margareth, por isso a Alemanha está em equilibrio em meio a crise que castiga a Europa, ou talvez nem tanto, porque na média de desemprego da Europa o Brasil empata.

Sonho com uma Margareth por aqui, o Brasil precisa de uma austeridade que nunca chega, fazemos o contrário, irresponsavelmente endivida-se o País cada vez mais. Um orçamento público para construir qualquer coisa é projetado em um milhão e gasta-se tres, quatro vezes mais, não há pudor, orçamentos de obras são feitos por financistas e engenheiros bem formados, não há como estrapolar tanto.

É duro comparar, Margareth se foi e devemos nos entristecer por ela não ter sido nossa, aquelas mãos de ferro seriam mãos para um Brasil pé no chão, o Brasil que merecemos e não vamos ter, falta-nos Margareths e sobra-nos irresponsáveis, egoístas, despreparados, traidores da fé do povo brasileiro.

Margareth, vai com Deus.