Síndrome da primeira vez...
Já é sabido por muitos que o ser humano está passível de várias síndromes vindas do psicológico. A síndrome de Cinderela, sofrida pelas mulheres. A síndrome de Peter Pan, sofrida pelos homens. Síndromes como a cleptomania, do pânico, fobia e etc...Mais existe uma síndrome a qual nenhum de nós pode escapar: A síndrome da primeira vez.
Desde o momento em que nascemos estamos rodeados por esse sentimento indescritível que nos domina quando estamos pela primeira vez fazendo algo que realmente damos valor.
Foi assim que, provavelmente nos sentimos ao termos que abandonar o ventre aconchegante e seguro de nossas mães e encarar o mundo real em que vivemos até hoje. Digo com toda certeza que estávamos totalmente embriagados por tal síndrome, enquanto gritávamos e chorávamos compulsivamente por que não queríamos de forma alguma abandonar o colo de nossos pais para entrar na escola. Depois de pouco tempo já estávamos familiarizados com o ambiente escolar, os funcionários, as professoras e os colegas de turma. Quando inesperadamente nosso pai é transferido de emprego e somos obrigados a passar por tudo outra vez e encarar um novo colégio.
Foi assim na tal “primeira vez” da maioria das mocinhas, quando finalmente passamos no vestibular e entramos na faculdade, quando conseguimos o primeiro emprego, quando alcançamos a tal sonhada promoção.
Percebo agora, após 24 anos vivendo verdadeiros turbilhões de sensações em cada “primeira vez”, que é inútil lutarmos contra esse sentimento, tal como tentar evitar que as situações nos levem a eles. Pois sem eles não cresceríamos pessoalmente e profissionalmente, não atingiríamos as metas traçadas e não realizaríamos os nossos sonhos.
E quanto mais achamos que estamos maduros o suficiente pra enfrentarmos o desconhecido, mais surpresos ficamos com nossa reação diante do fato de te fazer algo que desejamos muito, pela primeira vez!
“ Sempre gostei de escrever, mais não tinha muita habilidade. Há cerca de um ano e alguns meses, o ócio tomou conta completamente da minha rotina, foi então que resolvi derrota-lo escrevendo um diário. Mesmo sem muito potencial gramatical. Comecei então a me interessar mais por livros, foi então que de forma descuidada uma amiga jornalista leu alguns de meus textos e me motivou a continuar, exaltando-me o talento.
De lá pra cá não perdi essa mania de rabiscar sentimentos e tudo que penso em folhas de papel “
“Dedico esse texto a vitória de pela primeira vez compartilhar com outras pessoas os meus manuscritos“