Dança Cósmica
Tenho dançado a melodia dos ventos mudos, tenho adorado teu poder simplificado na majestade do sol... Tenho vivido para encontrar em tua luz a resposta para minha concepção no irrevelado cósmico desta nave de pedra, água e gases...
Tenho ouvido tua voz no canto dos pássaros e contemplado suas maneiras em meus passos, o que melhor tenho ofertado e o que pior tenho negado!
Adentro o profundo nebuloso e condensado de minha alma, a beleza em contraste com as trevas oriundas do passado e me regozijo no que somos hoje, eu e Deus. Contigo Senhor tenho dançado nos salões erigidos da poeira cósmica de milhares de estrelas que explodiram, os passos são aprimorados, a música orquestrada cada vez mais com maestria, nunca seremos os mesmos dançarinos do passado, somos melhores do que fomos ontem.
Paciente, tu Senhor, assiste os homens exercendo sua liberdade, triste chora, até se revolta, mas guarda a fúria de teus terremotos e o dilúvio salgado de tuas pesadas lagrimas; exercita a compaixão e nos presenteia com tua fé e esperança de que somos capazes de subirmos até ti!
E eu... Não toquei a perfeição da existência, nem libei minha alma ao ponto de olhar tua face sem conhecer a morte, mas já não sou o mesmo ser, em minha dança tenho compreendido que ser homem não é intentar os galardões que o amor trás, ser homem é tão somente amar, tendo o amor como complemento essencial de minha existência, pois sendo homem fui criado para amar.
Nascido em luz do ovo cósmico da criação, deitei nos braços das sombras e me alimentei nos seios robustos e fartos da carne, quando tão somente existia luz, e a necessidade de sua existência se perdia na ignorância divina do ser completo, e que por natureza tudo já sabia... Contudo, desfragmentado e sozinho, esquecido do útero caloroso do Deus mãe, conquistarei a luz e a plenitude, serei remontado e sapiente por merecimento de minha luta, mais completo que antes do princípio singular, pois eu desci aos infernos para levar comigo as trevas. Assim eu e o Criador seremos "um" com o tudo e não existirão mais barreiras e divisões, pois o saber maior será restaurado... Partiremos então felizes para nossa real casa, cuja existência é imensurável e homem algum hoje é capaz de vislumbrar esta morada em seu futuro.
Assim somos nós homens, estamos em uma dança cósmica com o nosso Criador, um levando o outro na canção marcada pelo som transitório do Big Beng!
Tenho ouvido tua voz no canto dos pássaros e contemplado suas maneiras em meus passos, o que melhor tenho ofertado e o que pior tenho negado!
Adentro o profundo nebuloso e condensado de minha alma, a beleza em contraste com as trevas oriundas do passado e me regozijo no que somos hoje, eu e Deus. Contigo Senhor tenho dançado nos salões erigidos da poeira cósmica de milhares de estrelas que explodiram, os passos são aprimorados, a música orquestrada cada vez mais com maestria, nunca seremos os mesmos dançarinos do passado, somos melhores do que fomos ontem.
Paciente, tu Senhor, assiste os homens exercendo sua liberdade, triste chora, até se revolta, mas guarda a fúria de teus terremotos e o dilúvio salgado de tuas pesadas lagrimas; exercita a compaixão e nos presenteia com tua fé e esperança de que somos capazes de subirmos até ti!
E eu... Não toquei a perfeição da existência, nem libei minha alma ao ponto de olhar tua face sem conhecer a morte, mas já não sou o mesmo ser, em minha dança tenho compreendido que ser homem não é intentar os galardões que o amor trás, ser homem é tão somente amar, tendo o amor como complemento essencial de minha existência, pois sendo homem fui criado para amar.
Nascido em luz do ovo cósmico da criação, deitei nos braços das sombras e me alimentei nos seios robustos e fartos da carne, quando tão somente existia luz, e a necessidade de sua existência se perdia na ignorância divina do ser completo, e que por natureza tudo já sabia... Contudo, desfragmentado e sozinho, esquecido do útero caloroso do Deus mãe, conquistarei a luz e a plenitude, serei remontado e sapiente por merecimento de minha luta, mais completo que antes do princípio singular, pois eu desci aos infernos para levar comigo as trevas. Assim eu e o Criador seremos "um" com o tudo e não existirão mais barreiras e divisões, pois o saber maior será restaurado... Partiremos então felizes para nossa real casa, cuja existência é imensurável e homem algum hoje é capaz de vislumbrar esta morada em seu futuro.
Assim somos nós homens, estamos em uma dança cósmica com o nosso Criador, um levando o outro na canção marcada pelo som transitório do Big Beng!