Senta que lá vem a história!

Então tá, senta que lá vem a história!

Vivemos num mundo diverso, cheio de diferenças dos mais variados gêneros.

Uns preferem carros, outros cavaleiros, uns carruagens, outros cavalos, uns à pé e por aí vai.

Brancos, negros, mulatos, pardos, índios, cafuzos, profissionais do sexo, gp's, empregado doméstico, dono de casa. As mulheres estão se destacando nas profissões. Mulheres que "metem" a mão na massa literalmente dando um show à parte na construção civil.

Eu fico analisando tudo isso e confesso: me debulho de alegria!

A diversidade torna a vida mais interessante e mais completa. Já imaginou se fôssemos todos iguais e com os mesmos gostos? Nem consigo imaginar o caos total. Eu costumo querer saber motivo de tudo,

nunca me dei o luxo de voltar para casa com uma dúvida se quer. Isso está no jeito ser.

No meu ponto de vista existe o político e o politiqueiro, existe o cantor e o canteiro, existe o que realmente faz e uma meia dúzia com barro na cabeça.

Democracia? O que é isso? Enquanto isso na "sala da justiça", uns alfinetam daqui e outros retrucam de lá, jogo do empurra-empurra, coisas de criança mesmo.

Na vida aprendi uma coisa muito certa. Não sou obrigado a acreditar em nada, a compactuar com nada e nem muito menos fazer apologia à nada. Mas preciso respeitar a diversidade. Respeitar não é simplesmente fingir que gosto ou não, mas sim expor meu ponto de vista, e diga-se de passagem, sem ofender. Eu nasci virado pra lua, acho que é isso.

Antes de abrirmos a boca para falarmos algo sobre o qual não conhecemos nem vivenciamos, é necessário usarmos uma regrinha básica chamada senso ou siso. Comparações sempre são mal interpretadas. Às vezes algumas dúzias que não têm o juízo de um frango abrem a boca e vomitam uns vermes. A mídia cai matando sem dó nem piedade. Vistam a carapuça quem julgar necessário!

Eu sou um poço de sentimentos. Eu choro, sorrio, me emociono, brigo, falo um monte de besteiras, escrevo no coloquial, mas também sei ser formal, ou seja, a vida me deu umas porradas e me ensinou:

Daniel, é assim que a carruagem anda ok?! E eu, como não sou bobo nem nada, sigo na vida fazendo grandes amigos, uns negros, outros brancos, uns cafuzos, alguns profissionais do sexo, alguns gp's, alguns canteiros, alguns politiqueiros. Eu gosto da diversidade, me sinto bem no meio do povão porque é ali que aprendo um monte de coisas. Claro que algumas coisas passam pelo meu crivo, mas na maioria das vezes eu aprendo e muito.

Deus me presenteou com o dom de discernir sem apontar isso ou aquilo. Eu fui premiado, não tenho dúvidas disso!

Qualquer dia desses quero marcar um encontro com esse povo todo, quero sentar com eles até mesmo para contar coquinhos. Se precisar de algo mais formal também me ajeito!

E viva a diversidade, querendo a oposição ou não!

Beijos a ti que lê!

Daniel Cezário
Enviado por Daniel Cezário em 05/04/2013
Reeditado em 29/11/2013
Código do texto: T4225600
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.