Para escrever como um escritor
Comprei dois livros muito interessantes, com ideias úteis para melhor aproveitamento da leitura. Um deles, Para ler como um escritor, de Francine Prose. O outro, Para ler como um professor, de Thomas C. Foster. Na livraria, no entanto, não encontrei um que ensinasse a escrever como um escritor. Há quem defenda que não se ensina a ser escritor, pois talento não se transfere. Ainda assim, os mestres das oficinas literárias concordam que é desejável o estudo da gramática e técnicas de redação. Faz bem para a pele não se ruborizar tanto. Por mais talentoso, um jogador não entra em campo sem conhecer as regras do jogo. Mas como encontrar a fada da inspiração para que nos mostre onde está o passe de mágica? O que diriam os cronistas contratados para escrever diariamente, sobre a famosa inspiração? Talvez o ato de magia diante da página em branco, seja apenas o da permissão para escrever certo ou errado. Algumas vezes, só com o tema. Outras, nem isto. Quem sabe, no último toque da prorrogação da minha vidinha de escrevinhadora, baixe um espírito desdenhoso para demonstrar que não é bem assim. Até lá, não duvido do talento dos profissionais que se destacam pelo estilo incomum e autêntico. Duvido, sim, dos famosos que dizem ter encontrado sucesso na profissão por acaso, sem nenhum esforço. Aqui vou chutar. Um dos indicativos de uma boa partida é a posse de bola. Para tornar-se arte, qualquer talento requer repetição. Escrever, escrever, escrever. Ler, muito mais!
Comprei dois livros muito interessantes, com ideias úteis para melhor aproveitamento da leitura. Um deles, Para ler como um escritor, de Francine Prose. O outro, Para ler como um professor, de Thomas C. Foster. Na livraria, no entanto, não encontrei um que ensinasse a escrever como um escritor. Há quem defenda que não se ensina a ser escritor, pois talento não se transfere. Ainda assim, os mestres das oficinas literárias concordam que é desejável o estudo da gramática e técnicas de redação. Faz bem para a pele não se ruborizar tanto. Por mais talentoso, um jogador não entra em campo sem conhecer as regras do jogo. Mas como encontrar a fada da inspiração para que nos mostre onde está o passe de mágica? O que diriam os cronistas contratados para escrever diariamente, sobre a famosa inspiração? Talvez o ato de magia diante da página em branco, seja apenas o da permissão para escrever certo ou errado. Algumas vezes, só com o tema. Outras, nem isto. Quem sabe, no último toque da prorrogação da minha vidinha de escrevinhadora, baixe um espírito desdenhoso para demonstrar que não é bem assim. Até lá, não duvido do talento dos profissionais que se destacam pelo estilo incomum e autêntico. Duvido, sim, dos famosos que dizem ter encontrado sucesso na profissão por acaso, sem nenhum esforço. Aqui vou chutar. Um dos indicativos de uma boa partida é a posse de bola. Para tornar-se arte, qualquer talento requer repetição. Escrever, escrever, escrever. Ler, muito mais!