Matrix vai ao Inferno
Alguma coisa mudou na cabeça de Keannu Reeves após o estrondoso sucesso de Matrix. Que efeito as viagens virtuais cravaram na mente do “bom moço”, monstro sagrado de largos cachês hollywoodianos? Nem Freud explica.
Sei que a sanha inexpugnável dos “paparazzo” atormenta (e muito) a vida de quem ousou ser famoso e ingeriu mais do que 15 minutos de fama (necessários à existência carnal). São os fotógrafos, com o reluzir dos “flashes”, e o clicar das teclas, irritantes quanto mosquitos em noite quente de lua cheia. Não respeitam a privacidade em troca de bons nacos de dólar. São os Judas modernos a vender nossas personalidades a qualquer tablóide “belzebu” sensacionalista.
Reeves voltou à mídia, depois de lançar ao alto, protegido na reluzente armadura de sue Porsche 96, um “paparazzo” brasileiro. Exatamente, um “brazuca” que ao invés de lavar pratos e dirigir “táxis” resolveu virar caçador de cabeças ilustres.
O homem da pílula azul, após desintoxicar-se de tanto ingerir outras pílulas e álcool em quantidade extravagante, nas noitadas de pouco glamour em hotéis de luxo, na companhia de beldades várias, era flagrado pelo ilustre representante da invasão que os latinos provocam nas terras do mundo primeiro ao deixar uma clínica especializada.
O brasileiro voou sem efeitos especiais ou colchões a amortecer o impacto. Moço de azar: já o vejo tirando uns milhões do pobre ator em processo judicial. Tirou a sorte grande nas terras ao norte da pobreza e da miséria dos povos sulistas.
Matrix não salvou o herói. Nem o poder colossal de sua mente poderá libertá-lo das garras da justiça americana – que funciona (oh, inveja!). Não sei o que leva esses moços e moçoilas ilustres a se perder na vida. Sucesso não traz felicidade, bem o diga a careca e gorda Britney Spears (quem diria?), em decadência cadente. Chamo isso de Síndrome Michael Jackson: se o buraco é mais embaixo, porque não alcançá-lo?
Não choremos por Reeves, Spears ou Jackson, choremos pelo “brazuca”, cujo nome não cito para não lhe dar a notoriedade que assassina todas as vidas. Que continue um anônimo, em breve milionário, e que tenha cuidado para não subir às estrelas, pois os ventos celestes não andam bons e empurram muitos ídolos para o andar de baixo; além do suportável: no limiar entre o sonho e o pesadelo.
Alguma coisa mudou na cabeça de Keannu Reeves após o estrondoso sucesso de Matrix. Que efeito as viagens virtuais cravaram na mente do “bom moço”, monstro sagrado de largos cachês hollywoodianos? Nem Freud explica.
Sei que a sanha inexpugnável dos “paparazzo” atormenta (e muito) a vida de quem ousou ser famoso e ingeriu mais do que 15 minutos de fama (necessários à existência carnal). São os fotógrafos, com o reluzir dos “flashes”, e o clicar das teclas, irritantes quanto mosquitos em noite quente de lua cheia. Não respeitam a privacidade em troca de bons nacos de dólar. São os Judas modernos a vender nossas personalidades a qualquer tablóide “belzebu” sensacionalista.
Reeves voltou à mídia, depois de lançar ao alto, protegido na reluzente armadura de sue Porsche 96, um “paparazzo” brasileiro. Exatamente, um “brazuca” que ao invés de lavar pratos e dirigir “táxis” resolveu virar caçador de cabeças ilustres.
O homem da pílula azul, após desintoxicar-se de tanto ingerir outras pílulas e álcool em quantidade extravagante, nas noitadas de pouco glamour em hotéis de luxo, na companhia de beldades várias, era flagrado pelo ilustre representante da invasão que os latinos provocam nas terras do mundo primeiro ao deixar uma clínica especializada.
O brasileiro voou sem efeitos especiais ou colchões a amortecer o impacto. Moço de azar: já o vejo tirando uns milhões do pobre ator em processo judicial. Tirou a sorte grande nas terras ao norte da pobreza e da miséria dos povos sulistas.
Matrix não salvou o herói. Nem o poder colossal de sua mente poderá libertá-lo das garras da justiça americana – que funciona (oh, inveja!). Não sei o que leva esses moços e moçoilas ilustres a se perder na vida. Sucesso não traz felicidade, bem o diga a careca e gorda Britney Spears (quem diria?), em decadência cadente. Chamo isso de Síndrome Michael Jackson: se o buraco é mais embaixo, porque não alcançá-lo?
Não choremos por Reeves, Spears ou Jackson, choremos pelo “brazuca”, cujo nome não cito para não lhe dar a notoriedade que assassina todas as vidas. Que continue um anônimo, em breve milionário, e que tenha cuidado para não subir às estrelas, pois os ventos celestes não andam bons e empurram muitos ídolos para o andar de baixo; além do suportável: no limiar entre o sonho e o pesadelo.