Hoje fui pego pela nostalgia! Num rápido flash back do passado! Parei um pouco para pensar sobre os antigos conceitos de heróis exaltados pelo público simpatizante de cinema dos velhos tempos e os novos implantes impostos pela modernidade para atender à realidade do que se passa por aí!
Confesso que minhas ideias sobre heróis ficaram um pouco conturbadas diante dessa modernidade que criou a figura de herói-bandido, que é o que se vê por aí nos bastidores novelísticos e cinematográficos atuais!
Sou dos tempos em que bandido era um indivíduo muito bem definido! Cansei de ver filmes com o saudoso Rod Cameron (1910-1983). Quando ele entrava em cena, a plateia batia palmas! Sem preconceitos, mas, na época, bandido tinha cara de bandido, e mocinho, era sempre um galã bem apanhado, por quem as mulheres suspiravam, mesmo que com cara de mau, assim do tipo Charles Bronson!
Hoje em dia, os protagonistas, verdadeiros (as) galãs fazem papéis de vilões (ãs). Por mais pilantragens que façam, não perdem a fama, muito pelo contrário!
E, nesse diapasão, vão ao ar verdadeiras aulas de canalhices de todos os tipos! A moral e os bons costumes perdem suas asas! Vê-se de tudo! E o que falta, é porque ainda está para ser inventado sob o manto de que é a realidade da vida, que, por sua vez também é inventora! E assim, fica-se diante do pressuposto que a imagem da sociedade apenas está refletida nas telas! Afora os exageros, infelizmente é!
Mas isso não invalida o fato de que os “maus- caráter” sejam idolatrados, merecidamente, reconheço, pela interpretação magistral que o ator ou atriz empresta ao personagem!
Contudo, por vezes defronto-me com feed backs provocados pelas faladas artes cênicas! E isso faz com que uma amiga recomende à outra: faz com ele o mesmo que a fulana da novela faz com o marido! E, com essas e outras, muita gente se espelha nas bem-intencionadas artes e aplica, ou pelo menos pensa em aplicar ao seu caso os exemplos, por mais mirabolantes que possam parecer!
Mas, como cada caso é um caso, eu não poderia ficar de fora desta história! Por conta disso tudo, diante de certas circunstâncias da vida, já penso em reagir como muitos personagens da tela, mas conservando meus princípios do que é certo ou errado! Uma delas, é armar um barraco para garantir meus direitos, pois, em algumas ocasiões, só não fui lesado porque tive que engrossar! Mais ou menos nesse sentido, fui motivado por uma novela que deu recorde de ibope, que não preciso nomear, na qual os barracos rolavam a tres por dois! Nela a atuação de Adriana Esteves foi fenomenal! Fica claro que os exemplos de caráter da personagem são diametralmente opostos aos meus!
E não me perguntem sobre o que é certo ou errado, porque diante desse “balaio de gato” todo, eu me perdi, fiquei confuso quanto a determinadas coisas!
Merece ser dito, no entanto, que o que me faz bem e não faz mal a ninguém, sinaliza as minhas escolhas!
Té...
Confesso que minhas ideias sobre heróis ficaram um pouco conturbadas diante dessa modernidade que criou a figura de herói-bandido, que é o que se vê por aí nos bastidores novelísticos e cinematográficos atuais!
Sou dos tempos em que bandido era um indivíduo muito bem definido! Cansei de ver filmes com o saudoso Rod Cameron (1910-1983). Quando ele entrava em cena, a plateia batia palmas! Sem preconceitos, mas, na época, bandido tinha cara de bandido, e mocinho, era sempre um galã bem apanhado, por quem as mulheres suspiravam, mesmo que com cara de mau, assim do tipo Charles Bronson!
Hoje em dia, os protagonistas, verdadeiros (as) galãs fazem papéis de vilões (ãs). Por mais pilantragens que façam, não perdem a fama, muito pelo contrário!
E, nesse diapasão, vão ao ar verdadeiras aulas de canalhices de todos os tipos! A moral e os bons costumes perdem suas asas! Vê-se de tudo! E o que falta, é porque ainda está para ser inventado sob o manto de que é a realidade da vida, que, por sua vez também é inventora! E assim, fica-se diante do pressuposto que a imagem da sociedade apenas está refletida nas telas! Afora os exageros, infelizmente é!
Mas isso não invalida o fato de que os “maus- caráter” sejam idolatrados, merecidamente, reconheço, pela interpretação magistral que o ator ou atriz empresta ao personagem!
Contudo, por vezes defronto-me com feed backs provocados pelas faladas artes cênicas! E isso faz com que uma amiga recomende à outra: faz com ele o mesmo que a fulana da novela faz com o marido! E, com essas e outras, muita gente se espelha nas bem-intencionadas artes e aplica, ou pelo menos pensa em aplicar ao seu caso os exemplos, por mais mirabolantes que possam parecer!
Mas, como cada caso é um caso, eu não poderia ficar de fora desta história! Por conta disso tudo, diante de certas circunstâncias da vida, já penso em reagir como muitos personagens da tela, mas conservando meus princípios do que é certo ou errado! Uma delas, é armar um barraco para garantir meus direitos, pois, em algumas ocasiões, só não fui lesado porque tive que engrossar! Mais ou menos nesse sentido, fui motivado por uma novela que deu recorde de ibope, que não preciso nomear, na qual os barracos rolavam a tres por dois! Nela a atuação de Adriana Esteves foi fenomenal! Fica claro que os exemplos de caráter da personagem são diametralmente opostos aos meus!
E não me perguntem sobre o que é certo ou errado, porque diante desse “balaio de gato” todo, eu me perdi, fiquei confuso quanto a determinadas coisas!
Merece ser dito, no entanto, que o que me faz bem e não faz mal a ninguém, sinaliza as minhas escolhas!
Té...