JOELMA, O PAPA E OS GAYS.

Por CArlos SEna




Se eu fosse Papa seria mesmo contra o casamento de pessoas do mesmo sexo. Mas, se eu fosse Joelma seria toda a favor dos Gays, posto ser boa parte deles os grandes compradores dos seus CDs.
Se eu fosse mesmo o Papa jamais iria permitir homem com homem ou mulher com mulher se casarem, pois a igreja perde com isso porque não ganha com o dinheiro do casamento nem com o batizado dos filhos, posto que dessas matas jamais sairão “coelhos”. Mas se eu fosse Joelma tudo faria para que não só os gays se casassem, mas para que boa parte deles permanecessem surdos e cegos para poder comprar seus CDs e para gostarem de ver seus trajes de mau gosto e suas coreografias à Programa do Bolinha, com todo respeito ao finado Bolinha.
Se eu fosse o Papa eu seria mesmo contra o aborto, pois aborto evita filhos e a igreja deixa de faturar em batizados, crismados e bolinados pelos padres pedófilos. Mas, se eu fosse Joelma seria também (como o Papa) contra o do aborto, pois nascendo mais gente as possibilidades de ter mais fãs aumenta. Mas nessa questão, ela teria que pedir ao Criador para que as crianças que se livrassem do abordo nascessem surdas e cegas, senão em pouco tempo seu fã clube se acabaria.
Se eu fosse o Papa também seria contra o casamento dos padres, ou seja, a favor do celibato na igreja. Afinal, padre casando certamente terão filhos e, nesse caso, os bens da igreja teriam mais herdeiros quando a falência da igreja fosse decretada. Mas, se eu fosse Joelma, seria também contrária ao casamento dos padrecos, posto que sua “seita” fez nela essa “lavagem” cerebral pelos mesmos motivos que o Papa também advoga para sua igreja. Afinal, quando sua carreira de gasguita cantante terminar, certamente ela será principal concorrente da bispa Sônia. Logo, terá que defender tudo que eles agora defendem para a manutenção financeira deles.
Brincadeira a parte, se eu fosse papa seria de maisena ou de mandioca ou mesmo de farinha de trigo. Se eu fosse Joelma iria ler um bom livro, cursar uma faculdade nem que fosse dessas de pé de escada, aprender a ler a bíblia que prega o amor ao próximo e condena a discriminação entre os irmãos. Buscar algum pastor que se disponha a lhe ensinar acerca de falar em público e, se possível, lhe dizer no ouvido que o desvario é pecado mortal. Finalmente, se eu fosse Joelma sentaria debaixo de um pé de pau e fumava um caCHIMBINHa com muito fumo de Arapiraca socado dentro e ia cantar macumba nos terreiros do Brasil...