Um dia dos pais diferente
Na véspera do dia dos pais, um menino de seis anos, brincava com sua bicicleta quando caiu, sofrendo vários hematomas e escoriações incluindo pontos na testa e barriga.
No dia seguinte...
O irmão dele de oito anos brincava com seu primo, corriam em disparada de repente ele tentou sair da bicicleta se jogando e agarrando o pé na roda.
Que desespero, a roda saiu do lugar arrastando junto e amputando o dedão do pobre menino sem anestésico, agressivamente.
O vizinho mais próximo do local do acidente, o socorreu colocando o dedo dentro de um saco com gelo e lavando a criança imediatamente para o pronto socorro que o transferiram para outro hospital na tentativa de reconstruí-lo, a estas alturas a mãe dele teria se descontrolado e desmaiado, não agüentou segurar parte do próprio filho nas mãos, no exato momento que o filho fora atendido.
Tudo isto em pleno dia dos pais.
Na verdade o pai destas crianças nem se quer sabia do fato, mesmo se soubesse nada faria, todos da família achavam impossível que ele ou alguém da família paterna aparecesse por lá, para pelos menos saber se ambos estavam bem.
Para os meninos seria um presente vê-lo e abraça-lo neste dia tão difícil, mas ficou somente no pensamento e na vontade dos pequenos.
O pai mora na mesma cidade, porém tem outra família, se esquecendo totalmente dos três filhos apesar de terem a confirmação do exame de DNA, nada mudou a não ser a famosa pensão alimentícia.
Para alguns tipos de pais pagar à pensão é uma obrigação e o suficiente.
Será que não passa pela cabeça destes pais que o dinheiro é um direito autorizado pelo juiz, e que a criança precisa comer se vestir, calçar e viver, e não são só com este dinheiro, as mães contribuem com a maior parte, sem autorização alguma, as mães sabem da suas responsabilidade, e o amor de pai onde fica?
Se afeto fosse uma cobrança obrigatória autorizada pelo juiz, com certeza esta lei não seria aprovada por um homem como tantas outras.
As crianças precisam sim do dinheiro, chorado, talvez amaldiçoado por não for entregue de bom coração.
Toda criança que tem um pai mesmo separado, queria ter um bom relacionamento com ele, a criança não teve culpa de ter nascido do pai errado, mas quem poderia escolher o certo, como os filhos que tem um exemplar, um herói, um participativo.
Como estes meninos, muitas crianças passaram o dia dos pais sem poder dar um abraço simplesmente por eles os pais estarem com uma nova família.
O tempo passa e eu mãe, não consigo entender por que a indiferença entre pais separados que acha que os filhos são ex, igualmente a ex-mulher, elas sim, superam, mas os filhos nunca.
Entra ano e sai ano e eles pensam que pai é pai, mas o filho não se sente um ex, não entende nada até ter certa idade, tem um nome de estranho no registro.
Existem coisas que unem pais e filhos mais que um papel.
A criança de seis está se recuperando feliz e brincando como toda criança, não se importa com os hematomas, o outro ainda se encontrou hospitalizado no Risoleta por três dias , se Deus quiser tudo ficará bem com esta família.
A moral da história é;
Que pais são estes que não se importam com os filhos, mesmo nos momentos difíceis.
Mãe é mãe até debaixo de água...Desculpe.