Mesa de Bar e Porres Homéricos
Tempos atrás fui uma presença constante das noitadas e confesso que adorava uma “mesa de bar” e todo aquele ambiente aconchegante das baladas. Para aqueles que frequentaram ou ainda frequentam à noite nos dias de hoje, sabem do que estou falando. São ambientes que se faz amizades com facilidade, se inicia alguma paquera, sem a menor certeza que terá continuidade e muitas vezes nem se consegue lembrar da figura no dia seguinte, dependendo da intensidade do porre. São locais onde não se tem a menor preocupação com o futuro, locais onde a prioridade absoluta é a diversão.
Tomar um porre é uma daquelas experiências bárbaras em que você fica mais descontraído, corajoso, criativo e atirado. A bebida pode lhe fazer dançar, “chegar junto” da gata mais linda, contar piadas sem nenhuma vergonha. Por outro lado, você tende a ficar mais chato, escandaloso, geralmente terminando a noite “enchendo o saco” de alguém.
Tomar “porres homéricos”, pegar o sol com a mão, fazer a loucura de juntamente com os amigos todos embriagados, comer uva de macumba na praia, na manhã seguinte após o reveillon, foram experiências que vivi e não aconselho a ninguém vivê-las, agora, que foram experiências inesquecíveis, isso eu não posso negar.