SEXTA FEIRA DA PAIXÃO
Meu jardim amanheceu feliz. Depois de mais de uma semana sofrendo reformas, ele ficou pronto. Para inaugurá-lo, o céu enviou uma chuvinha "criadeira". Minha vó chamava assim, a chuva mansa, que rega a semente, e a faz germinar.
Olhando a chuvinha que cai sem pressa, voltei ao meu tempo de menina, e me lembrei da malhação de Judas, toda sexta feira da Paixão. Nunca entendi de fato essa prática, pois se a quem ele traiu, o havia perdoado, (Jesus ensinou que amassemos nossos inimigos) então por que nós tantos séculos depois, ainda não o perdoávamos?
O alarde de três lindas maritacas, que pousaram na goiabeira do meu quintal, barulhentas e famintas, em busca das últimas goiabas que restaram no pé, me fizeram voltar de minhas divagações, sobre Judas.
Vendo a bela cena, das aves a bicar sem pressa o fruto, uma satisfação se instalou em minha alma. Em meu quintal eu consegui cultivar um pequeno pomar, com frutas o ano inteiro, para servir de alimento aos pássaros, essa sempre foi minha principal intenção ao plantar os pés de bananeira, jabuticabeira, pitangueira, mangueira, goiabeira, mexeriqueira, mamoeiro.
Em retribuição, os pássaros que visitam meu quintal, cantam verdadeiras sinfonias, e alegram minha alma.
Para muitos a sexta feira Santa, é momento de reflexão sobre nossas ações. Eu penso que amando e zelando por toda criação do CRIADOR, principalmente sendo solidários com o nosso semelhante, estaremos sempre refletindo e praticando boas ações, não só na Sexta feira da Paixão, mais nos demais dias do ano.
(foto da autora- Bananeira do meu quintal)
Meu jardim amanheceu feliz. Depois de mais de uma semana sofrendo reformas, ele ficou pronto. Para inaugurá-lo, o céu enviou uma chuvinha "criadeira". Minha vó chamava assim, a chuva mansa, que rega a semente, e a faz germinar.
Olhando a chuvinha que cai sem pressa, voltei ao meu tempo de menina, e me lembrei da malhação de Judas, toda sexta feira da Paixão. Nunca entendi de fato essa prática, pois se a quem ele traiu, o havia perdoado, (Jesus ensinou que amassemos nossos inimigos) então por que nós tantos séculos depois, ainda não o perdoávamos?
O alarde de três lindas maritacas, que pousaram na goiabeira do meu quintal, barulhentas e famintas, em busca das últimas goiabas que restaram no pé, me fizeram voltar de minhas divagações, sobre Judas.
Vendo a bela cena, das aves a bicar sem pressa o fruto, uma satisfação se instalou em minha alma. Em meu quintal eu consegui cultivar um pequeno pomar, com frutas o ano inteiro, para servir de alimento aos pássaros, essa sempre foi minha principal intenção ao plantar os pés de bananeira, jabuticabeira, pitangueira, mangueira, goiabeira, mexeriqueira, mamoeiro.
Em retribuição, os pássaros que visitam meu quintal, cantam verdadeiras sinfonias, e alegram minha alma.
Para muitos a sexta feira Santa, é momento de reflexão sobre nossas ações. Eu penso que amando e zelando por toda criação do CRIADOR, principalmente sendo solidários com o nosso semelhante, estaremos sempre refletindo e praticando boas ações, não só na Sexta feira da Paixão, mais nos demais dias do ano.
(foto da autora- Bananeira do meu quintal)