Nem bão neymar. FUTEBOR POR MÚSICA
FUTEBOL POR MÚSICA
Diziam as más línguas, aliás, boas; com relação às seleções brasileiras de futebol de setenta e oitenta e dois, que eles “jogavam por música”. Claro que é apenas força de expressão. Mas se fosse verdade, provavelmente estariam jogando no ritmo do samba de Chico Buarque, Djavan, Ivan Lins etc. Quem sabe o Garrincha, esposo de Elza Soares, um monstro sagrado da Música Popular Brasileira, não repassou aos atletas as notas maravilhosamente dissonantes que colocavam os “gringos” na roda, trazendo alegrias aos torcedores. Os “gringos” dançavam e eles faziam gols.
Hoje podemos dizer que a seleção joga por música também. Uma pena que é a sertaneja, o tchu-tcha-tchá do Neymar, por exemplo. Por isso que assistimos uma seleção brasileira jogando como todas as outras, sem nenhum diferencial, o feijão com arroz de sempre; sem querer desmerecer o nosso querido prato típico. O futebol brasileiro de hoje é uma cópia das músicas sertanejas e afins, que economizam notas, não por ideais musicais, porém por falta de competência mesmo. Sem nenhuma novidade que dê esperanças à torcida, vão tocando sempre a mesma nota “ratatatá”. Y que venga la España! Pero no es una cosa buena para nosotros...